Lucas Freitas da Silva, de 30 anos, vai permanecer recolhido no sistema prisional, após ter sido autuado em flagrante pela morte do tio, Manoel Gomes da Silva, de 81 anos. O crime ocorreu na manhã de quarta-feira (24), no Núcleo Morada Nova, em Marabá.
A decisão que o mantém encarcerado foi tomada no dia seguinte, quinta (25), pela equipe do Plantão Judiciário. O caso está tramitando na 1ª Vara Criminal de Marabá.
Após receber o procedimento da Polícia Civil, o juiz Alexandre Arakaki entendeu que soltar Lucas prejudicaria a ordem pública “por colocar em liberdade pessoa que acabara de matar seu tio, supostamente, por um golpe de pau na cabeça e perfurações de canivete no peito,
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fomentando a impunidade e fazendo crer que qualquer pessoa pode dar uma facada em outra e permanecer, aos olhos da sociedade, impune”.
O magistrado acrescentou que justifica a prisão a perplexidade causada na população e que é perigosa e lesiva para a sociedade a conduta de trazer uma faca na cintura para cravá-la no corpo do tio, desprezando qualquer possibilidade de solução pacífica de conflitos pessoais, assim, fomentando a ideia de que desavenças se resolvem com mortes.
Como divulgado pelo Correio de Carajás, a Polícia Militar foi acionada na residência da vítima, na Rua Progresso, após atendentes de saúde serem impedidos por Lucas de socorrer o idoso. Ao entrarem na casa, os policiais encontraram Manoel no chão da cozinha já sem vida.
Conforme a Polícia Militar, as lesões na cabeça de Manoel foram causadas por pauladas e as perfurações no peito por um canivete, apreendido no local.
Lucas foi detido e encaminhado para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por homicídio. A esposa de Manoel, que testemunhou o crime, também foi levada para prestar depoimento. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção do corpo e os procedimentos cabíveis foram iniciados pela Polícia Civil.
A reportagem não foi informada até o momento sobre o que teria motivado o assassinato e nem teve contato com o suspeito para ouvir sua versão dos fatos.
(Da Redação – com informações da Polícia Militar)