Correio de Carajás

Dramatização: Jumentos de Balaão ‘pregam’ o melhor do humor bíblico

Há três anos, um grupo de oito jovens da Primeira Igreja Batista no Bairro Novo Horizonte decidiu pregar o evangelho de um jeito diferente e com nome mais diferente ainda. Aproveitando a moda do stand up, eles aderiram a um estilo parecido, chamado de esquete e criaram o “Jumentos de Balaão”.

Hilquias Miranda Cortez, um dos coordenadores, diz que o nome do grupo veio depois da primeira apresentação, baseada na história bíblica da Jumenta de Balaão, que conta a história de um animal que falou com um profeta teimoso. “Buscamos levar a Palavra (de Deus), mas com humor. Não temos a pretensão de chocar nem ofender as pessoas, mas sim de tirar lições através do riso de histórias bíblicas incomuns”, diz ele.

#ANUNCIO

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Depois do “sucesso” da primeira apresentação, em 2015, os Jumentos de Balaão foram chamados para levar os “rinchados” para outras congregações evangélicas da cidade. O grupo é composto por Wellyngton, Hilquias, Felipe, Daniel, Edyan, Renato, Wanderson e Alexandre.

TIRANDO AZEITE DE PEDRA

Na noite do último sábado, 31 de março, a Igreja Batista ficou lotada para a mais recente apresentação dos “Jumentos”, que resolveram fazer humor com a história de Jó, conhecido personagem bíblico que passa a maior parte dos 42 capítulos sofrendo. Mas os oito rapazes (não há cota feminina no grupo) começaram a narrativa pelas festas que os filhos de Jó realizavam quando o pai ainda era sadio.

A partir da dali, eles constroem um enredo que vai sendo adaptado de acordo com as improvisações que surgem no palco, mas sempre com muita irreverência e uma linguagem moderna. “Criamos alguns personagens que se incorporam à narrativa bíblica. Apesar de ter toda as questões relacionadas ao sofrimento, buscamos elementos para tornar a história cômica”.

A adaptação do enredo é feita pelo próprio Hilquias e Welligton Roberto Mota, que montam apenas o “esqueleto” da apresentação, mas quando os ensaios começam, cada um dá sua contribuição, que acaba enriquecendo a narrativa.

Ao final da apresentação, um dos componentes faz uma reflexão de 15 minutos sobre a história interpretada. E nesse cenário de adaptações e inovações, há sempre espaço para o envolvimento da própria plateia. “Descemos do palco, mexemos com quem está na plateia, sempre buscando dinamizar e tornar a apresentação mais envolvente possível”, conta Hilquias.

Além da Jumenta de Balaão e Jó, os grupo já encenou José do Egito, Daniel na Cova do Leão, na Fornalha de Fogo, Rei Davi, Rei Saul, entre outras. Ao ser questionado sobre qual faixa etária interage mais com risadas durante as apresentações, Hilquias é quem cai na gargalhada e tenta não arriscar, mas acaba ponderando que os jovens e adultos são de fato os mais entusiasmados, agregando também as crianças e os senhores da terceira idade, nessa ordem.

(Da Redação)

 

Há três anos, um grupo de oito jovens da Primeira Igreja Batista no Bairro Novo Horizonte decidiu pregar o evangelho de um jeito diferente e com nome mais diferente ainda. Aproveitando a moda do stand up, eles aderiram a um estilo parecido, chamado de esquete e criaram o “Jumentos de Balaão”.

Hilquias Miranda Cortez, um dos coordenadores, diz que o nome do grupo veio depois da primeira apresentação, baseada na história bíblica da Jumenta de Balaão, que conta a história de um animal que falou com um profeta teimoso. “Buscamos levar a Palavra (de Deus), mas com humor. Não temos a pretensão de chocar nem ofender as pessoas, mas sim de tirar lições através do riso de histórias bíblicas incomuns”, diz ele.

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Depois do “sucesso” da primeira apresentação, em 2015, os Jumentos de Balaão foram chamados para levar os “rinchados” para outras congregações evangélicas da cidade. O grupo é composto por Wellyngton, Hilquias, Felipe, Daniel, Edyan, Renato, Wanderson e Alexandre.

TIRANDO AZEITE DE PEDRA

Na noite do último sábado, 31 de março, a Igreja Batista ficou lotada para a mais recente apresentação dos “Jumentos”, que resolveram fazer humor com a história de Jó, conhecido personagem bíblico que passa a maior parte dos 42 capítulos sofrendo. Mas os oito rapazes (não há cota feminina no grupo) começaram a narrativa pelas festas que os filhos de Jó realizavam quando o pai ainda era sadio.

A partir da dali, eles constroem um enredo que vai sendo adaptado de acordo com as improvisações que surgem no palco, mas sempre com muita irreverência e uma linguagem moderna. “Criamos alguns personagens que se incorporam à narrativa bíblica. Apesar de ter toda as questões relacionadas ao sofrimento, buscamos elementos para tornar a história cômica”.

A adaptação do enredo é feita pelo próprio Hilquias e Welligton Roberto Mota, que montam apenas o “esqueleto” da apresentação, mas quando os ensaios começam, cada um dá sua contribuição, que acaba enriquecendo a narrativa.

Ao final da apresentação, um dos componentes faz uma reflexão de 15 minutos sobre a história interpretada. E nesse cenário de adaptações e inovações, há sempre espaço para o envolvimento da própria plateia. “Descemos do palco, mexemos com quem está na plateia, sempre buscando dinamizar e tornar a apresentação mais envolvente possível”, conta Hilquias.

Além da Jumenta de Balaão e Jó, os grupo já encenou José do Egito, Daniel na Cova do Leão, na Fornalha de Fogo, Rei Davi, Rei Saul, entre outras. Ao ser questionado sobre qual faixa etária interage mais com risadas durante as apresentações, Hilquias é quem cai na gargalhada e tenta não arriscar, mas acaba ponderando que os jovens e adultos são de fato os mais entusiasmados, agregando também as crianças e os senhores da terceira idade, nessa ordem.

(Da Redação)