Correio de Carajás

Amigos e familiares de Sidicleia fazem manifestação por justiça na CMP

Amigos e parentes da empresária Sidicleia de Carvalho Vieira Santos, de 42 anos, estiveram na manhã de hoje, terça-feira, 3, na Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) fazendo uma manifestação pacífica em protesto contra a violência e cobrando das autoridades a elucidação da morte dela. A empresária foi assassinada no início da madrugada de sábado, 31, após sair de uma vigília na Igreja Assembleia de Deus, no Bairro Vila Rica.

O crime está envolto em mistério porque a empresária, segundo familiares, não teria inimigos e muitos menos estaria envolvida em algo ilícito que pudesse justificar a morte violenta que teve. Sidicleia era esposa do secretário municipal de Desenvolvimento de Parauapebas, Isaías França de Queiroz, que também esteve na CMP.

#ANUNCIO

Leia mais:

A mobilização cobrando o fim da violência e pedindo justiça pela morte da empresária começou com as mulheres da igreja onde a vítima congregava. Rapidamente, o movimento, denominado “Impunidade Não”, ganhou força e o grupo garante que irá ficar mobilizado até que o caso seja solucionado e o assassino e possível mandante sejam punidos.

De acordo com Karla Delmar, uma das mulheres que está à frente da mobilização, a população está cansada de tanta violência e impunidade. “Nós precisamos de uma resposta e, diante desse crime bárbaro, decidimos que é hora da sociedade se unir e cobrar das autoridades o combate sério à violência, com investimentos em ações que minimizem esse clima de insegurança que vivemos e que os crimes, como o da Sidicleia, que foi uma execução, sejam solucionados”, diz Karla.

Segundo ela, o movimento vai estar cobrando das autoridades dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, assim como dos órgãos de Segurança, ações de combate a violência. “Nós cobramos que todos estejam engajados nesse processo para que possamos ter o mínimo de segurança nesta cidade”, destaca, dizendo que foi muito triste fechar o mês de março, que é dedicado às mulheres, com a morte bárbara de uma delas em Parauapebas.

Karla ressalta que a pessoa que fez isso com a empresária é muito fria, porque esperou ela sair da igreja, para executá-la. “A gente fica em uma situação tão temerosa, que não sabe mais o que fazer. A gente tem medo até de colocar o pé na rua porque não sabe o que pode acontecer. Por isso estamos pedindo, não só pela Sidicleia, mas por todas as pessoas: queremos segurança já”, declara Karla.

Ela pede a quem possa ter alguma pista do assassino, que teria sido visto por várias pessoas da igreja e inclusive chegou a dizer que estava ali esperando uma irmã, que denuncie o caso à polícia. “Contribua, inclusive na confecção do retrato falado, para que esse criminoso seja preso e diga quem foi que encomendou a morte da nossa irmã. Isso não pode ficar impune. Basta! Queremos mais segurança na nossa cidade”, desabafa a mulher.

Com uma foto da empresária, a mãe dela e outros parentes ocuparam uma parte da galeria de honra, de onde a cada fala dos vereadores, citando o caso, se levantavam em sinal de indignação pelo crime e pedindo justiça. (Tina Santos)

Amigos e parentes da empresária Sidicleia de Carvalho Vieira Santos, de 42 anos, estiveram na manhã de hoje, terça-feira, 3, na Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) fazendo uma manifestação pacífica em protesto contra a violência e cobrando das autoridades a elucidação da morte dela. A empresária foi assassinada no início da madrugada de sábado, 31, após sair de uma vigília na Igreja Assembleia de Deus, no Bairro Vila Rica.

O crime está envolto em mistério porque a empresária, segundo familiares, não teria inimigos e muitos menos estaria envolvida em algo ilícito que pudesse justificar a morte violenta que teve. Sidicleia era esposa do secretário municipal de Desenvolvimento de Parauapebas, Isaías França de Queiroz, que também esteve na CMP.

#ANUNCIO

A mobilização cobrando o fim da violência e pedindo justiça pela morte da empresária começou com as mulheres da igreja onde a vítima congregava. Rapidamente, o movimento, denominado “Impunidade Não”, ganhou força e o grupo garante que irá ficar mobilizado até que o caso seja solucionado e o assassino e possível mandante sejam punidos.

De acordo com Karla Delmar, uma das mulheres que está à frente da mobilização, a população está cansada de tanta violência e impunidade. “Nós precisamos de uma resposta e, diante desse crime bárbaro, decidimos que é hora da sociedade se unir e cobrar das autoridades o combate sério à violência, com investimentos em ações que minimizem esse clima de insegurança que vivemos e que os crimes, como o da Sidicleia, que foi uma execução, sejam solucionados”, diz Karla.

Segundo ela, o movimento vai estar cobrando das autoridades dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, assim como dos órgãos de Segurança, ações de combate a violência. “Nós cobramos que todos estejam engajados nesse processo para que possamos ter o mínimo de segurança nesta cidade”, destaca, dizendo que foi muito triste fechar o mês de março, que é dedicado às mulheres, com a morte bárbara de uma delas em Parauapebas.

Karla ressalta que a pessoa que fez isso com a empresária é muito fria, porque esperou ela sair da igreja, para executá-la. “A gente fica em uma situação tão temerosa, que não sabe mais o que fazer. A gente tem medo até de colocar o pé na rua porque não sabe o que pode acontecer. Por isso estamos pedindo, não só pela Sidicleia, mas por todas as pessoas: queremos segurança já”, declara Karla.

Ela pede a quem possa ter alguma pista do assassino, que teria sido visto por várias pessoas da igreja e inclusive chegou a dizer que estava ali esperando uma irmã, que denuncie o caso à polícia. “Contribua, inclusive na confecção do retrato falado, para que esse criminoso seja preso e diga quem foi que encomendou a morte da nossa irmã. Isso não pode ficar impune. Basta! Queremos mais segurança na nossa cidade”, desabafa a mulher.

Com uma foto da empresária, a mãe dela e outros parentes ocuparam uma parte da galeria de honra, de onde a cada fala dos vereadores, citando o caso, se levantavam em sinal de indignação pelo crime e pedindo justiça. (Tina Santos)