O Pará conseguiu gerar de mais 5,5 mil empregos com carteira assinada no mês de setembro segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. Este é o melhor resultado desde setembro de 2013 quando foram gerados 7.317 postos de trabalho e é o dobro de postos de setembro de 2017. O resultado anima os investidores pois o Pará vai chegar até o final do ano, com um Produto Interno Bruto (PIB) se aproximando da casa dos 3% enquanto o PIB nacional deverá ficar na casa do 1,5%, segundo o índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR).
O IBC-BR é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic).
Para o secretário adjunto do trabalho, Ewerson Costa, este é um resultado muito positivo e justo ao Estado do Pará que hoje ocupa posição de destaque no cenário nacional. Ele destaca ainda que estes resultados reforçam a condição fiscal do Estado. “Além das contas, dos salários, hoje o Estado tem crédito e possui uma das melhores notas para conseguir um empréstimo, seja no Brasil ou em outro País, isso traz ao segmento empresarial uma perspectiva de investimento. A própria Fiepa aponta, até 2020, R$127 bilhões previstos para entrar na economia do Estado”, explicou.
Leia mais:Para ele, se nós estivéssemos em um Estado quebrado, sem responsabilidade fiscal e com as receitas desequilibradas, jamais teríamos este tipo de atração de investimentos e jamais teríamos este indicador positivo na geração de PIB, logo, não estaríamos gerando postos de trabalho. “Quer dizer, o Pará está na contramão do cenário nacional. Enquanto o Brasil perde empregos, o Para gera postos de trabalho’, complementa Ewerson.
Neste ano, o Pará já chegou ao resultado de quase 20 mil trabalhadores contratados, sendo 10 mil postos a mais que no mesmo período do ano passado. O setor da construção civil, que foi muito penalizado pela perda de empregos, volta a crescer através da retomada das obras públicas. Este setor, junto com o setor serviço está fazendo com o que o comércio gere mais empregos.
“Agora no final do ano será injetado na economia do Estado mais de R$ 4 bilhões através do pagamento de 13º salário, o que vai movimentar a economia. Só a folha salarial dos servidores públicos é de R$ 1,5 bilhão”, esclareu Ewerson Costa.
Política voltada ao tabalhador – A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) participa destes resultados positivos na media em que aposta na empregabilidade. O Sine mantém 35 postos em 35 municípios paraenses onde, somente no ano passado, foram atendidos 260 mil pessoas em todo o Pará. No ano de 2017 foram encaminhados para empregos via Sine, que é mantido pelo Governo do Estado, mais de 34 mil trabalhadores, destes 10 mil foram recolocados.
“Neste ano estamos caminhando para um resultado superior ao do ano passado”, comentou. A Seaster também participa do processo de qualificação dos trabalhadores. Até o final do ano serão qualificados mais de 900, em 14 municípios. “Para que a gente possa ter o fortalecimento do mercado de trabalho com oferta de trabalhadores qualificados, o programa entregará mais de cinco mil trabalhadores qualificados em todo o Estado. Nenhum outro investe em qualificação profissional como o Pará”, explicou Ewerson.
A Seaster também participa do programa “Pará Profissional”, coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) com mais de 10 secretarias envolvidas, que oferta educação profissional e tecnológica nas diversas modalidades a fim de consolidar, ampliar e verticalizar as cadeias produtivas aos eixos prioritários de desenvolvimento no Estado. (Fonte: Agência Pará)