Correio de Carajás

Moradores do Rio Preto se organizam para fechar estrada

Estrada do Rio Preto pode ser alvo de protesto devido às péssimas condições de vários trechos/Foto: Divulgação

Moradores da chamada Região do Rio Preto, principalmente da Vila Santa Fé, a 70 km do perímetro urbano de Marabá, estão se articulando para interditar a Estrada do Rio Preto. Uma fonte ligada às lideranças da localidade afirmou que o movimento pró fechamento da estrada está crescendo, devido aos vários trechos que estão cada dia mais difíceis de circular, prestes a ficarem intrafegáveis, dentro do município de Marabá.

Com 260 km de extensão, ligando Marabá a São Félix do Xingu, a Estrada do Rio Preto abriga cerca de 50 mil habitantes, todos em comunidades rurais, além de ser rota para transporte de minério. Existe projeto para federalização da estrada, transformando-a em um trecho da BR-222.

Caso essa federalização ocorra, a tendência é de que se torne mais viável o asfaltamento da rodovia, porque o recurso seria tocado pelo governo federal, por meio Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

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Essa rodovia, em sua maior parte, fica dentro do município de Marabá, principalmente o trecho de exploração e circulação de minério e transporte de gado, por exemplo. Por isso, uma das críticas dos moradores da região se deve ao fato de que o município de Marabá recebe milhões de Reais de CFEM – Compensação Financeira pela Exploração Mineral –, mas investe muito pouco na conservação desse importante corredor para escoamento dessa produção mineral.

PREFEITURA RESPONDE

De acordo com a Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop), na Estrada do Rio Perto, dentro do município de Marabá, as intervenções promovidas são constantes para manter a trafegabilidade com a manutenção de “patrulha mecanizada”. Ou seja, com uso de máquinas para a recuperação da via. Esse serviço é realizado, inclusive, mais intensamente nesse período com a redução do período chuvoso.

Quanto ao projeto de asfaltamento do trecho, a Prefeitura, por meio da Sevop, acompanha o andamento dos estudos de viabilidade que estão sendo feitos pelo governo do Estado, que foi formalizado junto à Câmara Municipal de Marabá (CMM), em março de 2020.

(Chagas Filho)