Com a conquista do título de campeão da Copa Verde, o Paysandu garantiu também uma quarta vaga para o Estado do Pará na Copa do Brasil 2025. Acontece, porém, que esse quarto time não está devidamente definido. Embora nas redes sociais seja dado como certa a classificação do São Francisco, juntando-se a Remo, Tuna e Paysandu, esta não é uma definição pacificada. O Águia de Marabá ainda pode entrar nessa briga.
Essa indefinição se deve ao fato de que a Federação Paraense de Futebol (FPF) criou recentemente a Copa Grão Pará, reunindo do terceiro ao sexto colocado do Campeonato Paraense. O campeão tem o direito de disputar no ano seguinte a Super Copa Grão Pará. Mas não apenas isso, teria também o direito de ficar com a terceira vaga para a Copa do Brasil, juntando-se ao campeão e vice do Parazão.
O campeão dessa copa foi a Tuna, que também ficou em terceiro no Parazão. Portanto, os três representantes paraenses ficaram definidos: Paysandu, Remo e Tuna. Agora, com a quarta vaga, a diretoria do Águia, que ficou em quarto no Campeonato Paraense, entende que a vaga pertence ao time marabaense. Mas o São Francisco, que ficou em vice da Copa Grão Pará, também entende que é o dono da vaga.
Leia mais:Diante desse imbróglio, a reportagem do CORREIO conversou por telefone com o advogado Genésio Queiroga, que é gerente de futebol do Águia e também integra o departamento jurídico do time.
Ele explicou que a FPF não divulgou ainda oficialmente quem serão os representantes paraenses na Copa BR 2025. Mas vem sendo feitas consultas a Júlio Avellar, diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A intenção é de que ele faça um parecer trazendo segurança jurídica para a indicação, a partir da interpretação dos regulamentos da FPF e também da CBF nesse tipo de situação.
Diante disso, por enquanto, o Águia aguarda os próximos capítulos dessa “novela” para definir que medidas poderá tomar ou mesmo se será necessário tomar alguma medida.
(Chagas Filho)