Correio de Carajás

“Amigos do Bem” já atendeu mais de 5 mil pessoas

Robson Ferreira: “O pouco que a gente fizer pode ser muito na vida dessas famílias” Fotos: Divulgação

No mês de julho, o projeto “Amigos do Bem” completará um ano de atuação. Nesse período, a iniciativa já atendeu mais de 5 mil pessoas com ações de saúde, principalmente com atendimentos de clínica geral, pediatria e ginecologia. O público alvo são moradores de bairros mais desassistidos e vilas rurais de Marabá e região, onde a saúde pública nem sempre chega com a eficácia necessária.

Atendimentos nesses 10 meses do “Amigos do Bem” ultrapassam as 5 mil pessoas

Quem está à frente da iniciativa é Robson Ferreira, coordenador do Instituto Madre Teresa, empresa de gestão hospitalar, e muitos dos profissionais que atuam nos atendimentos gratuitos são os mesmos que trabalharam para o instituto. Segundo Robson, esses atendimentos são uma forma de incentivar outras pessoas a fazer o bem e também de devolver algo para a sociedade na área social.

Robson observa que conseguir convencer profissionais a atuarem de forma voluntária no “Amigos do Bem” não foi tão difícil, porque, segundo ele, em geral, as pessoas já estão dispostas a ajudar. “A maioria das pessoas tem vontade de realizar uma boa ação, mas muitas vezes não sabe por onde começar; às vezes não encontra um incentivo ou alguém que já tem mais ou menos o caminho… graças a Deus tem muita gente que se voluntaria sem a gente convidar, então a gente aceita de muito bom grado, afinal de contas nosso interesse é de fazer o bem”, reafirma.

Leia mais:
Serviços básicos de saúde chegam a comunidades desassistidas de Marabá e região

Ainda segundo o idealizador dos “Amigos do Bem”, esse tipo de trabalho diminui a fila do SUS, porque muitas pessoas encaminhadas para especialistas costumam esperar vários meses por um atendimento, que muitas vezes é feito nas ações pelos médicos voluntários que vão atender as comunidades nas ações do “Amigos do Bem”. “Quando a gente leva o pediatra, o ginecologista, ou outro especialista para consultas, já é uma pessoa a menos que vai ficar na fila”, explica.

“Nossa intenção é incentivar outras pessoas a realizar esse tipo de trabalho, porque mais pessoas vão ser alcançadas, vão ser impactadas. O pouco que a gente fizer pode ser muito na vida dessas famílias”, observa.

(Chagas Filho)