Atuando no resgate de animais no Rio Grande do Sul, Luisa Mell revelou, nesta segunda-feira (13), que quebrou duas costelas e que, por isso, não sabe quando poderá voltar a ajudar presencialmente.
“Duas costelas quebradas, por isso não estava mais aguentando de dor. Diante de tanto sofrimento, continuei os resgates mesmo com a dor insuportável que estava. Mas teve uma hora que os remédios fortíssimos já não faziam mais efeito.”
Leia mais:“Fui ao hospital e o exame mostrou o que eu mais temia: duas costelas quebradas. Queria saber quando poderia voltar, mas o médico me proibiu. E alertou que uma pancada neste local poderia ser fatal agora. Confesso que não sabia que era tão grave. Poderia ter perfurado algum órgão”, escreveu ela em um post no Instagram.
A ativista também disse que a equipe que ela estava segue nos resgates na linha de frente e que em breve ela lançará uma campanha de adoção dos animais resgatados sem dono.
Cachorro ‘nada’ no colo
Desde que as chuvas começaram, no fim de abril, voluntários e protetores estão se mobilizando para resgatar animais que ficaram pedidos nas enchentes em todo o estado gaúcho.
Tem sido comum ver animais “nadando” no ar após o resgate. Imagens que circulam em redes sociais mostram cães fazendo o movimento para seguir nadando mesmo fora da água e no colo de pessoas.
As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul encheram rios e lagos, inundaram cidades e deixaram rastros de destruição em todo o estado. Até a publicação deste texto, segundo a Defesa Civil, 147 pessoas morreram e 125 estão desaparecidas. 76.884 pessoas foram levadas para abrigos, e 538.545 ficaram desalojadas, sendo levadas para a casa de familiares e amigos.
(Fonte:G1)