Correio de Carajás

Energia solar: Custo compensa a longo prazo

Arlindo Perez, representante comercial da Solar Ecoenergys em Marabá, diz que o sistema de energia solar é um mercado crescente e que um grande número de pessoas está procurando pelo serviço, embora a empresa esteja instalada na cidade há cerca de um ano. “Temos tido uma procura muito grande de pessoas interessadas em equipamento de energia solar. Mas há dois tipos, a off grid e on grid. A off grid consiste em energia a ser instalada mais na zona rural, porque requer um banco de baterias para armazenar a energia, enquanto o on grid é o processo que fazemos com interligação na rede da companhia de energia local, o mais recomendado para a cidade”.

Ele explica que o cálculo de quanto uma empresa ou residência precisa deve ser feito com base no histórico do consumo. “Nós fazemos uma média do consumo dos últimos 12 meses. A companhia nos fornece através do site e projetamos para o próximo ano, de acordo com o gasto do ano anterior. Se você for aumentar a carga, você vai consumir mais energia. Mas nós já planejamos essa carga para não faltar energia”, explica.

Solicitado a fazer uma média de consumo e valor do equipamento instalado, Arlindo explica que imóveis que consomem e tem uma conta de energia de R$300, o custo desse equipamento seria em torno de R$14 mil”. Já se a conta girar em torno de R$800, ficaria em cerca de R$32 mil. “Trinta dias depois de instalado começa a ver o resultado. Você consegue pagar o equipamento com a economia que você fez de energia, num período de 4 a 5 anos. Quanto maior o equipamento mais rápido ele se paga”, garante.

Leia mais:

Raimundo Alves da Costa Neto, proprietário da empresa Global Solar, instalada há pouco mais de um ano, diz que quando se fala em sistema de geração de energia solar aqui em Marabá e região há muita gente curiosa, que quer saber como funciona, quanto custa, se pode colocar só para lâmpadas, geladeira ou só para a central de ar condicionado. “No início, as empresas em Marabá têm trabalhado mais com a conscientização do que com o sistema fotovoltaico. A procura é maior por parte de clínicas, grandes comércios, restaurantes e hospitais.

Ele lembra que o governo do Pará já concede isenção no imposto sobre o kit de energia solar e o custo com ICMS deixa de existir.

Tiago Rodrigues Pinheiro, da Invest Solar, revela que nesta semana vai implantar o primeiro sistema de geração de energia solar em Nova Ipixuna. Será numa residência com capacidade de produção de 500 kwh, num custo que varia entre R$ 23 mil a R$ 25 mil. “É incrível como esse sistema desperta o interesse das pessoas, porque o custo com energia elétrica é alto. Atualmente, temos cerca de 80 pedidos de orçamento por mês, o que é muito bom”, comemora. (Nathália Viegas)

Ministério da Integração vai financiar placas solares

A aquisição de placas solares por pessoas físicas em áreas urbanas passa a ser possível com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional. A medida foi aprovada pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), presidido pelo ministro Helder Barbalho.

Mais de R$ 5 bilhões estão programados para investimentos por meio do FNO em 2018, recursos que visam estimular atividades produtivas diversas em toda a região Norte. O aporte federal atende desde o pequeno agricultor familiar a grandes negócios.

A nova linha de financiamento para sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica, que poderão ser instalados em residências ou condomínios residenciais, terá aproximadamente R$ 120 milhões do FNO disponíveis para operações de crédito no próximo ano. E os interessados também vão dispor de condições facilitadas como taxas de juros mais baixas, maior prazo para pagamento e bônus de adimplência.

O uso de placas fotovoltaicas pode gerar economia de até 95% na conta de luz do consumidor. Hoje, o número de sistemas geradores instalados em residências, comércios e indústrias já chega a 16.311 unidades capazes de gerar 182 MW – o equivalente a uma hidrelétrica de médio porte -, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Conquista

O Governo Federal tem considerado os sistemas de produção de energia a partir de fontes renováveis de menor porte como estratégicos para a segurança energética do País. A Aneel, recentemente, projetou alcançar 886.700 micro e miniprodutores de energia até 2024. (divulgação)

 

Arlindo Perez, representante comercial da Solar Ecoenergys em Marabá, diz que o sistema de energia solar é um mercado crescente e que um grande número de pessoas está procurando pelo serviço, embora a empresa esteja instalada na cidade há cerca de um ano. “Temos tido uma procura muito grande de pessoas interessadas em equipamento de energia solar. Mas há dois tipos, a off grid e on grid. A off grid consiste em energia a ser instalada mais na zona rural, porque requer um banco de baterias para armazenar a energia, enquanto o on grid é o processo que fazemos com interligação na rede da companhia de energia local, o mais recomendado para a cidade”.

Ele explica que o cálculo de quanto uma empresa ou residência precisa deve ser feito com base no histórico do consumo. “Nós fazemos uma média do consumo dos últimos 12 meses. A companhia nos fornece através do site e projetamos para o próximo ano, de acordo com o gasto do ano anterior. Se você for aumentar a carga, você vai consumir mais energia. Mas nós já planejamos essa carga para não faltar energia”, explica.

Solicitado a fazer uma média de consumo e valor do equipamento instalado, Arlindo explica que imóveis que consomem e tem uma conta de energia de R$300, o custo desse equipamento seria em torno de R$14 mil”. Já se a conta girar em torno de R$800, ficaria em cerca de R$32 mil. “Trinta dias depois de instalado começa a ver o resultado. Você consegue pagar o equipamento com a economia que você fez de energia, num período de 4 a 5 anos. Quanto maior o equipamento mais rápido ele se paga”, garante.

Raimundo Alves da Costa Neto, proprietário da empresa Global Solar, instalada há pouco mais de um ano, diz que quando se fala em sistema de geração de energia solar aqui em Marabá e região há muita gente curiosa, que quer saber como funciona, quanto custa, se pode colocar só para lâmpadas, geladeira ou só para a central de ar condicionado. “No início, as empresas em Marabá têm trabalhado mais com a conscientização do que com o sistema fotovoltaico. A procura é maior por parte de clínicas, grandes comércios, restaurantes e hospitais.

Ele lembra que o governo do Pará já concede isenção no imposto sobre o kit de energia solar e o custo com ICMS deixa de existir.

Tiago Rodrigues Pinheiro, da Invest Solar, revela que nesta semana vai implantar o primeiro sistema de geração de energia solar em Nova Ipixuna. Será numa residência com capacidade de produção de 500 kwh, num custo que varia entre R$ 23 mil a R$ 25 mil. “É incrível como esse sistema desperta o interesse das pessoas, porque o custo com energia elétrica é alto. Atualmente, temos cerca de 80 pedidos de orçamento por mês, o que é muito bom”, comemora. (Nathália Viegas)

Ministério da Integração vai financiar placas solares

A aquisição de placas solares por pessoas físicas em áreas urbanas passa a ser possível com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional. A medida foi aprovada pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), presidido pelo ministro Helder Barbalho.

Mais de R$ 5 bilhões estão programados para investimentos por meio do FNO em 2018, recursos que visam estimular atividades produtivas diversas em toda a região Norte. O aporte federal atende desde o pequeno agricultor familiar a grandes negócios.

A nova linha de financiamento para sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica, que poderão ser instalados em residências ou condomínios residenciais, terá aproximadamente R$ 120 milhões do FNO disponíveis para operações de crédito no próximo ano. E os interessados também vão dispor de condições facilitadas como taxas de juros mais baixas, maior prazo para pagamento e bônus de adimplência.

O uso de placas fotovoltaicas pode gerar economia de até 95% na conta de luz do consumidor. Hoje, o número de sistemas geradores instalados em residências, comércios e indústrias já chega a 16.311 unidades capazes de gerar 182 MW – o equivalente a uma hidrelétrica de médio porte -, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Conquista

O Governo Federal tem considerado os sistemas de produção de energia a partir de fontes renováveis de menor porte como estratégicos para a segurança energética do País. A Aneel, recentemente, projetou alcançar 886.700 micro e miniprodutores de energia até 2024. (divulgação)