Marcos Fernandes de Souza, natural de Marabá, foi inocentado em uma sessão do Tribunal do Júri realizada na capital tocantinense. O homem enfrentava acusação de tirar a vida de Anderson Correia de Souza, ex-marido de sua esposa, em um incidente que chocou a cidade na época.
O trágico episódio ocorreu em frente ao Bar do Zezinho, localizado no bairro Aurenir 2, em Palmas (TO). Segundo relatos, Marcos desferiu quatro facadas nas costas da vítima, Anderson Correia de Souza, em uma aparente briga que eclodiu repentinamente.
A defesa de Marcos apresentou uma tese robusta de legítima defesa, argumentando que o réu estava protegendo sua esposa, Erica Ferraz, grávida na época, de uma agressão violenta por parte da vítima. Erica testemunhou que estava sendo estrangulada por Anderson quando Marcos interveio, desencadeando uma luta corporal que culminou na morte de Anderson.
Leia mais:O julgamento, que aconteceu nesta quinta-feira (14), envolveu intensos debates e análises por parte do conselho de sentença. Após cuidadosa consideração das evidências e argumentos apresentados pelas partes, o júri concluiu que o réu agiu em legítima defesa de terceiros, agindo para proteger a integridade física de sua esposa.
A banca de defesa, composta pelos advogados renomados Odilon Vieira, Diego Adriano Freires e Thiago Alves, além do estudante de direito Kleverson Lima, desempenhou um papel fundamental na articulação e apresentação dos argumentos que levaram à absolvição de Marcos.
Ao final do julgamento, o magistrado Cledson José Dias Nunes, presidente do Tribunal do Júri, proferiu a leitura da sentença, que trouxe um alívio esperado para Marcos e sua família. O réu, que havia sido mantido sob custódia desde 2022, foi liberado, encerrando assim um período de incerteza e angústia para ele e seus entes queridos.
Essa decisão marca não apenas o fim de um processo judicial, mas também um momento de redenção e alívio para Marcos e sua família, que agora podem seguir em frente após enfrentar um dos momentos mais difíceis de suas vidas. (Thays Araujo, com informações do Tribunal de Justiça do Tocantins)