Bruno Santos Ribeiro, de 25 anos, é apontado pela Polícia Civil como um dos envolvidos no crime que tirou a vida do professor Kaique José Dias Oliveira, de 23 anos, em Parauapebas. O assassinato ocorreu no Terminal Rodoviário, há uma semana, na madrugada do dia 27 (terça-feira), assim que o jovem desembarcou de uma van que saiu de Marabá.
A informação sobre o envolvimento do acusado foi divulgada pela equipe do Departamento de Homicídios da Polícia Civil na manhã de hoje (5), com exclusividade ao Correio de Carajás. Bruno teria alugado um carro que foi utilizado para a prática do crime. A investigação ainda tenta identificar o executor.
Bruno é do município de Xinguara, onde equipes policiais estiveram na sexta-feira (1º). O endereço dele, na Rua Marechal Cordeiro de Farias, tratava-se de um grande depósito de drogas e um centro de distribuição dos entorpecentes, de acordo com a autoridade policial.
Leia mais:Ainda segundo as informações da Polícia Civil, não foi apreendida “nenhuma quantidade significativa” de substâncias ilegais e na casa havia 63 gramas de crack e cocaína. No entanto, o que chamou a atenção dos policiais foi a quantidade de embalagens utilizadas para embrulhar barras de crack, tendo sido apreendidas cerca de trezentos pacotes com “resíduos de crack”. Cada embalagem, estima a Polícia Civil, pode ter pesado meio quilo.
Na casa de Bruno, a polícia também encontrou a blusa que teria sido usada pelo assassino no dia do crime e duas cases de armas de fogo, uma delas semelhante à usada contra o professor.
No data do assassinato, Bruno teria alugado um veículo modelo Gol, na cor branca, em Xinguara. Ele teria gastado R$ 600 para abastecer o carro e deslocar-se para Parauapebas. O acusado não foi encontrado durante as diligências e é considerado foragido. As motivações do crime ainda não foram divulgadas.
Relembre o caso
Conforme a Polícia Civil, o caso foi registrado na madrugada, por volta de 1 hora. Assim que desembarcou, o professor parou em um dos caixas eletrônicos da rodoviária para efetuar saque de dinheiro e foi surpreendido pelo assassino, que disparou diversas vezes contra ele.
Familiares, amigos e a comunidade escolar marabaense e parauapebense, em especial o cursinho Alicerce e a Casa de Educação Popular (CEP), onde o professor dava aula, ficaram devastados com o assassinato do professor de matemática.
Quem tiver informações sobre o caso pode entrar em contato com o Disque Denúncia, através dos canais de atendimento: telefone (94) 3312-3350, WhatsApp (94) 98198-3350 ou pelo aplicativo Disque Denúncia Sudeste do Pará.
(Theíza Cristhine, com informações de Ronaldo Modesto)