Welvis Pires da Silva foi preso temporariamente pela Polícia Civil de Marabá, em sua residência, na Rua 11, Bairro Novo Progresso, no Núcleo São Félix II, no final da tarde de domingo, 25. Ele é acusado de chefiar uma quadrilha que roubou mais de 400 galões de herbicida no Maranhão. Outras quatro pessoas foram presas, uma em Buriticupu (MA) e três em Paragominas.
A carga foi roubada no último dia 11, entre os municípios de Barra do Corda e Grajaú, no Maranhão. Na ação criminosa, pelo menos seis indivíduos tomaram o caminhão que transportava a carga, avaliada em cerca de R$ 430 mil, deixando o motorista abandonado. A Polícia Civil do Maranhão lidera as investigações do caso.
“A Polícia do Maranhão pediu apoio à nossa equipe, de Marabá, para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, um na casa do suspeito e o outro em um depósito na casa dele”, detalha Vinicius Cardoso, superintendente de Polícia Civil em Marabá.
Leia mais:Na operação, batizada como ‘Poison’ (veneno, em inglês), o mandado de prisão temporária de Welvis também foi cumprido.
O superintendente revela que mais de 400 galões do herbicida roubado foram encontrados, o que representa cerca de 90% da carga subtraída.
LINHA DO TEMPO
Foi o motorista do caminhão quem registrou o boletim de ocorrência do roubo, atitude que impulsionou as investigações da Polícia Civil.
No dia 13 de fevereiro, o primeiro suspeito foi preso em flagrante, em Grajaú, por envolvimento na ação criminosa. No dia seguinte, 14, na região conhecida como Ponta Negra, os policiais recuperaram o veículo, mas sem a carga.
No último final de semana (24 e 25), foi identificado e preso em Buriticupu, um homem que supostamente seria o receptador da carga e que a venderia em Açailândia. Ele foi encaminhado para o município de Santa Inês.
Welvis Pires da Silva foi preso em Marabá, no mesmo final de semana. Outros três investigados foram localizados e detidos em Paragominas.
Os suspeitos presos na operação agora estão à disposição da justiça.
A Operação Poison contou com a participação do DCRC, vinculado à SEIC, da Superintendência Estadual de Polícia Civil do Interior, por meio de policiais das delegacias de Grajaú, de Barra do Corda, de Buriticupu, de Açailândia e de Imperatriz, do Núcleo de Apoio às Investigações (NAI-Marabá) da Polícia Civil do Pará, além de suporte da Polícia Rodoviária Federal (PRF). (Luciana Araújo, com informações de Evangelista Rocha e Polícia Civil)