O caso da influencer marabaense Mirla Michelle Paiva Alves Nauar tem novo capítulo. Ela foi presa pela Polícia Federal, dia 7 deste mês, mas acaba de contratar o advogado Arnaldo Ramos de Barros Júnior para defendê-la. Procurado pela reportagem do CORREIO, o profissional falou que já teve acesso amplo a tudo que foi produzido e provará a inocência da sua cliente no decorrer da instrução processual.
Assevera ele que a responsabilidade no Direito Penal é individual e “não pode ninguém responder por erros de terceiros em atos que não participou”.
Ainda de acordo com o experiente criminalista, os julgamentos penais devem ocorrer de forma constitucional, obedecendo a todos os princípios e garantias constitucionais. “É esse equilíbrio que mantém a credibilidade da justiça pública. Julgamentos sumários, feitos de forma precipitada, em nada contribuem para o bem da sociedade. Ao contrário, se pune antes de julgar, desgastando a imagem e a honra de quem se encontra na situação de réu em processo penal”, argumenta Arnaldo.
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Mirla foi presa no dia 7 deste mês, em Redenção, acusada de aplicar golpes financeiros, dando prejuízo superior a R$ 1 milhão para pelo menos cinco vítimas. Ela e o marido, que está foragido, respondem por estelionato e apropriação indébita. Segundo a Polícia Federal, o esquema dos investigados foi a criação de rifas falsas com páginas na web, para enganar as vítimas.