À primeira vista pode-se imaginar que os casos de violência contra a mulher aumentaram assustadoramente no município de Jacundá desde 2020, ao contabilizar 902 atendimentos neste ano. Na verdade, há maior divulgação da rede de proteção e um aumento da confiança das vítimas perante as instituições, como é o caso da Secretaria de Políticas para as Mulheres (Sepom), o que gera mais denúncias.
Com 231 atendimentos em 2020 e mais 390 no ano seguinte, os casos de violência contra a mulher, que incluem, entre outros crimes, violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral, a população viu esses números crescerem em 2022, ao registrar 604. Antes de finalizar 2023, esse número já ultrapassou a barreira dos 900, incluindo situações fora do perfil.
“Com a efetivação da rede de proteção, a mulher em situação de violência em Jacundá pode contar com vários órgãos componentes que facilitam o acolhimento destas mulheres. Hoje, temos uma rede composta pela Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Poder Judiciário, além dos outros órgãos do município, como o Hospital Municipal, Assistência Social, entre outros. Todos esses órgãos contribuem de forma significativa para o acolhimento das vítimas em situação de violência, oferecendo atendimento de excelência e humanizado. Podemos dizer que hoje a Secretaria da Mulher de Jacundá se encontra como uma porta de esperança para as mulheres”, explica a secretária da pasta, Marta Costa.
Leia mais:As vítimas contam também com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cram), que oferece apoio, incluindo a possibilidade de abrigo institucional e familiar. A Sepom mantém plantão 24h para atender as mulheres, pelo celular (94) 99156-6974. As vítimas também podem acionar a PM pelo celular (94) 99202-0111 e a Polícia Civil, que atende pelo número (94) 9159-7890. Além disso, há o Ligue 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. (Antonio Barroso – Freelancer)