Correio de Carajás

“A costura é uma paixão que pretendo levar adiante”, diz Teresa da Silva

Abordando a questão afetiva em relação à costura, Teresa da Silva revela que esta é uma paixão/ Foto: Evangelista Rocha

Outra fada madrinha que faz parte do empreendimento Galpão da Moda é Teresa da Silva, uma mulher de 62 anos que dedicou mais de duas décadas de sua vida à arte da costura. Com uma trajetória que se iniciou em 2002.

“Comecei em 2002, quando meus filhos ainda eram pequenos. Eu costurava por hobby, fazia coisinhas aqui e ali. Conforme eles foram crescendo, decidi me tornar uma costureira profissional. Trabalhei por oito anos na Mabelle Criações e, posteriormente, em outros locais, até chegar aqui onde estou agora”, conta Teresa.

Com tantos anos dedicados aos tecidos, linhas e agulhas, a costureira destaca que, apesar das mudanças de locais de trabalho, a essência de sua atividade permaneceu constante. Ela afirma que sempre trabalhou com a costura, especialmente com uniformes e ajustes. Para a profissional, o maior desafio é lidar com consertos, desmanchar e costurar, algo que em sua percepção é mais complicado do que criar algo do zero.

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Sobre a valorização da profissão, Teresa compartilha sua perspectiva: “Não diria que é desvalorizado, mas toda profissão tem seus altos e baixos. Sempre há clientes que são mais difíceis de lidar. A questão é que muitas vezes as pessoas não entendem o trabalho manual envolvido na costura”, diz.

Abordando a questão afetiva em relação à costura, Teresa revela que é uma paixão. Para ela, é algo que se torna mais fácil de fazer quando você já tem o conhecimento. Sua mãe era costureira, e ela deixa claro que a paixão pela costura é algo que passou de geração para geração.

A respeito dos seus planos, a profissional expressa sua intenção de continuar na costura, mesmo após se aposentar: “Quero continuar trabalhando em casa. A costura é uma paixão que pretendo levar adiante, mesmo em um ambiente mais íntimo”, conclui ela.

(Thays Araujo)