O Departamento de Homicídios da Polícia Civil, em Marabá, tem mais um crime para investigar: o assassinato de Oslean Lima de Carvalho, de 43 anos. Ele cumpria pena por roubo de uma carga de cigarros, em regime semiaberto, mas foi surpreendido por um indivíduo na porta de sua quitinete, na Folha 16 (Nova Marabá) e atingido com três tiros. O atentado aconteceu na segunda-feira, dia 11, e ele morreu no Hospital Municipal de Marabá (HMM), dia 12.
Imagens de câmeras de segurança existentes no local onde tudo ocorreu podem ajudar a Polícia Civil a identificar o pistoleiro. Segundo testemunhas, o matador estaria usando uma moto modelo “Fazer” de cor vermelha.
Oslean havia sido condenado a uma pena de 8 anos e 4 meses de prisão por roubo majorado. Segundo a Justiça, ele e outros comparsas assaltaram um carregamento de cigarros no município de Novo Repartimento, no dia 25 de janeiro do ano passado. Ele foi preso em flagrante porque o carro usado na fuga estava com um pneu furado. Os comparsas dele conseguiram fugir. Toda essa história está contada na edição de nº 3.850 do Jornal Correio.
Leia mais:Na decisão, proferida no dia 19 de outubro do ano passado, o Poder Judiciário entendeu que ele tinha direito a cumprir a pena inicialmente em regime semiaberto, porque ele já havia cumprido nove meses em regime fechado.
O assassinato
De acordo com o relato que testemunhas fizeram para a Polícia Militar, o criminoso é um homem que usava jaqueta e calça jeans e estaria rondando o local havia cerca de dois dias, até escolher o momento exato de cometer o crime, às 7h da manhã.
Após o baleamaento, Oslean foi socorrido dentro de seu próprio carro e levado até o Municipal. Em estado grave, ele foi submetido a cirurgia e teve de ser entubado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 22h40 de terça-feira (12), segundo informações do irmão da vítima.
Após a confirmação do óbito por parte do Hospital Municipal de Marabá, o corpo de Oslean foi removido para necropsia pelo Instituto Médico Legal (IML).
No Piauí
Uma das primeiras prisões de Oslean de que se tem notícia ocorreu ainda em fevereiro de 2017, em Teresina (PI). Ele e dois comparsas foram acusados de estelionato e falsificação em agências bancárias. Na época a prisão foi feita pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil do Piauí.
(Thays Araujo e Chagas Filho)