Correio de Carajás

Start up da laminação aponta nova era na Sinobras

O start-up foi registrado em vídeo e publicado no LinkedIn

Há poucos dias, a Sinobras (empresa do Grupo Aço Cearense), iniciou as operações da Laminação 2, com capacidade de produção de 500 mil toneladas por ano de aço laminado.

Em termos de expansão, o projeto fará com que a siderúrgica passe a fabricar 850 mil toneladas de aço laminado por ano. Até então, o potencial era de 380 mil.
O start-up aconteceu em 23 de novembro e o momento foi registrado em vídeo e publicado no LinkedIn. A máquina gigantesca, que aparece na imagem já em funcionamento, será a responsável por disponibilizar para o mercado nacional novos produtos, como o vergalhão em rolo (bobina e spooler) e fio-máquina.

A fase final da expansão foi anunciada pela empresa ainda no mês de agosto, já demonstrando uma relação entre o alto valor investido e os retornos positivos que podem ser atingidos.

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A aplicação de recursos gira em torno de R$ 920 milhões e, além da Laminação 2, fomenta a implantação de uma subestação e linha de transmissão de 230kV.

Com isso, será possível suprir as novas necessidades de cargas elétricas da siderúrgica e propiciar a utilização de energia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, da qual é sócia como autoprodutora. Mas o impacto da expansão não se concentra apenas no aumento de sua capacidade de produção.

A ampliação implicará em uma diversa cartela de benefícios para a economia local, repercutindo, inclusive, na geração de centenas de empregos e no desenvolvimento regional.

“O investimento que a Sinobras está fazendo trará muitos benefícios, não somente para o Grupo Aço Cearense e para o mercado siderúrgico, mas também para a região e para o país. Esse crescimento é realmente um diferencial e contempla várias fases. Teremos ampliação de vestiário, outra portaria será implantada para comportar o novo fluxo de caminhões, novas áreas operacionais, tudo isso para atender a demanda que a expansão trará para a nossa empresa. Novas oportunidades de emprego também serão geradas e haverá condições para o desenvolvimento de um Polo Metal Mecânico em Marabá”, afirmou Ian Corrêa, vice-presidente de operações do Grupo Aço Cearense, em agosto. (Luciana Araújo, com informações da Ascom Grupo Aço Cearense)