Correio de Carajás

Axl Rose, dos Guns N’ Roses, é acusado de agressão sexual

Sheila Kenned pede reparação financeira pelos danos e sequelas que teria sofrido com o comportamento violento sob efeito de drogas de Ros, que teria lhe tratado 'como propriedade usada para seu próprio prazer sexual'.

Axl Rose em show do Guns N' Roses no São Paulo Trip — Foto: Celso Tavares/g1

O vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, foi acusado de ter agredido sexualmente uma mulher em 1989, de acordo com um documento judicial ao qual a AFP teve acesso nesta quarta-feira (22).

No processo, a suposta vítima, Sheila Kennedy, atriz e modelo, alega que Rose “a agrediu sexualmente” e que ela “não consentiu e se sentiu dominada”.

O líder da banda de ainda não comentou publicamente a acusação.

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Axl Rose canta em show do Guns N’ Roses no São Paulo Trip — Foto: Celso Tavares/g1

O incidente teria ocorrido no quarto de um hotel em Nova York, após ambos terem se conhecido numa boate.

Na queixa, o artista é acusado de ter forçado Kennedy a fazer sexo anal. Segundo seus advogados, a modelo “acreditava que Rose iria atacá-la fisicamente, ou pior, se ela dissesse ‘não’ ou tentasse afastá-lo. Ela entendeu que a coisa mais segura a fazer era deitar na cama e esperar que Rose terminasse de agredi-la”, diz o texto.

“[Isso] teve impactos emocionais, físicos, psicológicos e financeiros ao longo da vida de Kennedy”, completou a denúncia.

O processo civil foi apresentado à Suprema Corte do condado de Nova York e exige que Axl Rose enfrente um julgamento com júri.

O Guns N’ Roses com sua formação clássica, em 1989 — Foto: Divulgação

“Rose usou sua fama, status, e poder como uma celebridade e artista na indústria musical para poder manipular, controlar e agredir violentamente Kennedy”, afirma a denúncia.

A demandante pede reparação financeira pelos danos e sequelas que sofreu com o comportamento violento sob efeito de drogas de Rose, que “a tratou como propriedade usada para seu próprio prazer sexual”.

A ação foi movida sob uma lei de Nova York, que permite até 23 de novembro a apresentação de queixas de agressão sexual já prescritas.

(G1)