Correio de Carajás

Secretário desmente acusações de assédio moral contra coordenador do IML

Denis conversou com exclusividade com a equipe de reportagem Foto: Divulgação

Em entrevista exclusiva, o secretário de Segurança da Prefeitura de Parauapebas, Dennis Assunção, falou sobre a recente polêmica envolvendo o coordenador do Instituto Médico Legal (IML), Adailson Teixeira. Ele é acusado de assédio moral contra os funcionários do órgão, depois que uma nota de repúdio foi divulgada nas redes sociais acompanhada de um abaixo-assinado com nomes de funcionários do órgão nesta quinta-feira (16).

Denis Assunção afirmou que tomou conhecimento do caso na quinta-feira e imediatamente entrou em contato tanto com Adailson quanto com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde), Marden, para entender a situação.

À noite, uma reunião foi realizada entre o secretário, alguns técnicos de enfermagem e o coordenador do IML. Durante o encontro, foi relatado que o abaixo-assinado não correspondia à nota de repúdio divulgada. Segundo ele, as assinaturas se referiam a uma situação anterior que já havia sido solucionada, inclusive com a realização de uma reunião com um vereador na Câmara Municipal de Parauapebas (CMP).

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O secretário esclareceu que nenhum dos técnicos concordou com a nota de repúdio e disse que tomará medidas criminais junto à polícia civil para esclarecer a situação e punir aqueles que forjaram as acusações. “Atrelaram a instituição e o Adailson a crimes que eu desconheço, porque eu acredito na reputação dele e eu vou até o fim para que esta situação, esta nota, seja esclarecida”, afirmou.

Denis Assunção ainda ressaltou que serão tomadas providências para descobrir quem é responsável por passar informações falsas ao site que divulgou as acusações e garantiu que irá até o fim para que a verdade seja esclarecida à sociedade. Ele também afirmou que a Polícia Civil entrará em ação e que todas as pessoas envolvidas no forjamento da nota de repúdio serão punidas, tanto criminalmente quanto administrativamente.

“Aqueles que forem concursados retornarão para a sua origem, que é a Secretaria de Saúde, e aqueles que são contratados serão afastados”, concluiu o secretário.

(Clein Ferreira, com informações de Ronaldo Modesto)