A Conferência da Agricultura Familiar e Comunidades Tradicionais, da região de Carajás e Lago de Tucuruí, acontece nesta terça-feira (14) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), na unidade III, localizada no bairro Cidade Jardim, em Marabá. O evento, que é promovido pelo Governo do Estado do Pará por meio da Secretária Estadual de Agricultura Familiar – SEAF/PA, também recebe apoio colaborativo do curso de Agronomia da Unifesspa. Essa ação é um marco para promoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável para o Pará.
Durante o evento estará presente o Secretário de Estado da Agricultura Familiar, Cassio Alves Pereira e o Secretário Adjunto da Agricultura Familiar, José Cristiano Martins. Além de representantes sindicais, dos movimentos sociais e outras classes trabalhadoras.
A conferência é desenvolvida com o intuito de ouvir as demandas dos agricultores familiares e receber sugestões colaborativas para a elaboração do Plano Estadual da Agricultura Familiar. Ao final será dado o direcionamento para formatação das políticas públicas que contribuam para o fortalecimento e desenvolvimento desta categoria.
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Para os organizadores do evento, esse é um momento ímpar que permite o diálogo e debates com agricultores familiares, comunidades tradicionais, com os movimentos sociais do campo, com a sociedade civil e o governo para o fortalecimento da agricultura.
De acordo com o coordenador da Seaf, Getúlio Jales, já aconteceram outras duas conferências este ano com esta finalidade. Esta que acontece nesta terça (14/11) em Marabá, é a terceira. Após esse evento serão realizadas mais três outras conferências nas regiões de Redenção, Altamira e Santarém. “Com as contribuições recebidas em todas as conferências regionais será elaborado o plano estadual da agricultura familiar. O documento será apresentado à população paraense no mês de dezembro, na conferência estadual, que ocorrerá em Belém”, explicou.
A agricultura familiar desempenha um papel importante para a economia do estado, garante a geração de emprego, a soberania alimentar, a preservação e o respeito ao meio ambiente. Neste sentido, a conferência é um momento democrático de discutir e construir propostas de ações prioritárias para um desenvolvimento rural sustentável.