Um mulher foi salva de uma tentativa de estupro por um motorista de ônibus e alguns passageiros na Zona de Sul de São Paulo. A vítima caminhava pela Rua Dom Vilares quando foi abordada por um homem que carregava um objeto cortante. Ele a ameaçou e a obrigou a acompanhá-lo.
O momento foi registrado por uma câmera de segurança. No vídeo, é possível ver que que o homem segurou no braço da vítima e a levou a pé. O motorista de ônibus, identificado como Paulo Sousa, presenciou o caso e estranhou o jeito que o suspeito chegou por trás da mulher. A príncipio, Paulo achava que era uma briga de casal.
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Então, o motorista saiu do ônibus junto com alguns passageiros, caminhou em direção ao homem e a vítima e perguntou se ela precisa de ajuda. Ela sinalizou com as mãos que sim. A mulher conseguiu se soltar do suspeito e correu em direção ao grupo. O suspeito tentou alegar que a vítima era mulher dele, mas depois se afastou do local caminhando. A vítima foi encaminhada ao ônibus e depois a delegacia.
Ao porta g1, Paulo contou que a vítima estava em pânico. “Ela entrou em pânico e ficou paralisada. Não conseguia falar. Só depois que ela falou que era um estuprador. Ele ainda disse que ela era mulher dele. No ônibus que ela disse nunca tinha visto ele”, afirmou o motorista. A vítima só conseguiu contar que se tratava de tentativa de estupro minutos depois do ocorrido, em 23 de outubro, mas que só viralizou nesta semana.
A deputada federal Tabata Amaral comentou o caso e motivou que a população denuncie sempre que presenciar ou souber de violência contra mulheres. “As mulheres não estão seguras em lugar nenhum. Que mais pessoas possam aprender com a atitude do motorista e dos passageiros que pararam o ônibus e salvaram essa mulher de ser estuprada, enquanto caminhava na rua”, escreveu a parlamentar, nas redes sociais.
“São Paulo tem enfrentado um aumento de casos de violência contra a mulher. Quando a gente fala em feminicídio, só no primeiro semestre de 2023 houve um crescimento de 32%. Todo e qualquer tipo de violência precisa acabar. Denunciem”, acrescentou Tabata.
(Fonte: Correio Braziliense)