Correio de Carajás

Enem 2023: estudantes marabaenses se preparam para o primeiro dia de prova

Aos 17 anos, Hellen está focada em garantir sua vaga no curso de medicina - Fotos: Evangelista Rocha

Às vésperas da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2023, que acontece dias 5 e 12 (domingo), o Correio de Carajás visitou um cursinho preparatório de Marabá para saber como está a expectativa e preparação dos estudantes que irão fazer a prova.

Isabelly Pereira Martins, estudante do 2º ano do Ensino Médio e aluna do Preparatório Everest, fará a prova pela segunda vez. Como ainda não está no 3º ano, ela é o que se chama de “treineira”. A jovem conta que sua preparação está indo muito bem e que seu objetivo é melhorar o desempenho do ano anterior, 2022, e reconhece que o cursinho tem um papel fundamental em sua jornada. “Agora está mais simples, as estratégias me ajudam a entender melhor o conteúdo e muitas coisas que aprendo aqui, caem na prova”.

Estudante do 2º ano do Ensino Médio, Isabelly fará a prova como treino pela segunda vez

Focada, ela revela que também realiza os famosos simulados, recurso que auxilia no seu treino e reforça o propósito de ter uma performance ainda melhor.

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“Eu estou me esforçando, me preparando, esse é o meu terceiro ano de cursinho e com a minha preparação eu percebi o tamanho do meu progresso”, confidencia Hellen Beatriz Oliveira, aos 17 anos, ela cursa o 3º ano do Ensino Médio. O alvo de seu esforço é a faculdade de Medicina, que pretende cursar aqui em Marabá mesmo.

Além do suporte educativo oferecido pelo preparatório, ela cita que o acolhimento e incentivo dos amigos têm um papel importante em seu progresso acadêmico. “Essa parceria, sermos encorajados uns pelos outros, me ajudou a estudar mesmo. Motivamos um ao outro e isso foi muito importante para mim”.

Essa não é a primeira vez que ela fará a prova. Assim como Isabelly, a jovem foi treineira em 2022 e este ano é o seu “pra valer”.

No domingo, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. O início da aplicação da prova ocorrerá às 13h30 e o encerramento às 19h.

REFORÇO

“Eu sempre comento com nossos alunos que o cursinho tem uma importância muito grande em dar esse apoio para eles”, conta Lennon Nascimento, professor de história. Ele integra o quadro de educadores do Everest há sete anos.

Lennon orienta os alunos a manterem a calma e terem uma boa noite de sono antes do exame

Ele relata que a pandemia de covid-19 resultou em uma defasagem na aprendizagem dos estudantes. “Esse reforço é importante porque muitos alunos ficaram com déficit de alguns conteúdos ao chegar no 3º ano e aqui nós damos esse apoio”.

Para garantir a boa atuação dos estudantes perante o Enem, ele trabalha as questões que caem com mais frequência em provas de vestibular e do próprio exame nacional. Um outro método adotado é o das aulas dinâmicas e incentivadoras, com bastante interpretação de imagens e textos.

Empático com o lado emocional dos alunos, ele orienta que os jovens realizem atividades prazerosas e leves, como ir ao cinema ou fazer caminhada, opções interessantes para controlar o nervosismo e manter a calma.

E para a hora da prova, a orientação é dada sem rodeios: “Durma bem, leve seu lanche e sua água. Cerca de cinco dias antes, tente ficar tranquilo. Pondere também suas estratégias, se vai fazer primeiro a redação ou as questões”.

SOBRE O CURSO

Wagner Alencar, professor e colaborador da coordenação-geral do cursinho, detalha que o Everest nasceu em 2013 e naquela época foi batizado como “Preparatório para Medicina”. Apesar do nome, as aulas da instituição nunca se restringiram a um único curso, suas turmas sempre foram compostas por vestibulandos que almejam as licenciaturas, engenharias, bacharelados e demais áreas acadêmicas.

Wagner ressalta que os cursinhos tem o papel de reforçar o conteúdo ensinado nas escolas

Ele frisa que o serviço prestado pelo cursinho tem grande importância para os estudantes, por abarcar todos os anos do Ensino Médio, como é cobrado no Enem.
Atualmente o centro de ensino conta com uma equipe de 16 professores, que dão aulas para quatro tipos de turmas: uma só pela manhã, uma só pela tarde, uma semi integral e outra integral (aulas nos dois turnos). Em média, o Everest possui 120 alunos matriculados.

(Luciana Araújo)