O Departamento de Homicídios da Polícia Civil de São Domingos do Araguaia, sob a coordenação do delegado Daniel Ferreira, investiga o que motivou a morte do jovem Sitonio Lima dos Santos, de 22 anos. A vítima foi encontrada totalmente carbonizada entre os destroços da casa em que morava, na Rua José Pereira da Luz, Bairro Aldenira Frota, no perímetro urbano.
A vítima morava sozinha no imóvel, cedido a ela em troca de cuidar do ambiente. Na noite desta quarta-feira (25), Sitonio teria sido visto acompanhado de um casal, ingerindo bebida alcoólica em um bar próximo de onde foi encontrado morto. Testemunhas relataram que ele teria discutido com o casal no estabelecimento e que o proprietário teria pedido a eles que se retirassem, momento em que o trio saiu.
Na madrugada desta quinta (26), por volta de 1h30, quando toda a vizinhança dormia, misteriosamente o fogo se propagou no imóvel, onde estava o jovem. Os vizinhos acordaram com o barulho das chamas e foram ver do que se tratava, deparando-se com imóvel já consumido pelo fogo. Eles se mobilizaram para conter as chamas, mas não conseguiram.
Leia mais:Uma vizinha, que não quis se identificar, falou ao CORREIO que quando perceberam já era tarde demais. “Era por volta das 2 horas quando eu acordei com o barulho das paredes vindo ao chão. Me levantei pra ver e vi que a casa estava totalmente destruída, mas não pensávamos que o vizinho estivesse dentro”, relata.
Preocupados com o paradeiro da vítima, os familiares começaram a procurá-la pela vizinhança e bares próximos, mas não obtiveram êxito. Pela manhã, as Polícias Civil e Científica estiveram no local e por volta das 10h30 o corpo foi localizado na casa e removido ao Instituto Médico Legal de Marabá para exames de necropsia. A autoridades policiais pretendem descobrir se Sintonio foi vítima de homicídio e depois teve fogo ateado no corpo, ou se morreu vítima de incêndio acidental.
No local, alguns conhecidos de Sintonio diziam que ele era usuário de drogas, versão essa confirmada pela família horas mais tarde, porém que era trabalhador e que não tinha passagens pela polícia. (Luiz Carlos Silva – Freelancer)