Correio de Carajás

Caso Rafaela Drumond: Ministério Público vê omissão de delegado em Minas Gerais

MPMG entendeu que houve omissão de delegado no caso da morte de Rafaela Drumond (Reprodução/Redes sociais)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) analisou o inquérito da Polícia Civil sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond, em Carandaí, no Campo das Vertentes. Para o órgão, houve omissão por parte do delegado investigado Itamar Cláudio Netto. A servidora foi encontrada morta em casa no dia 9 de junho após denunciar casos de assédio que sofria no ambiente de trabalho. O caso foi registrado como suicídio.

Ao portal BHAZ, o Ministério Público informou que “ficou caracterizado o crime de condescendência criminosa por parte do delegado, pela omissão na adoção de providências disciplinares contra os envolvidos na discussão ocorrida no interior da unidade policial”.

Diante desse entendimento, foi solicitado um agendamento de audiência preliminar visando “eventual transação penal”. Esse é um procedimento no qual um acordo é realizado entre o réu e o MP. Assim, o acusado pode aceitar cumprir medidas para evitar seguir com o processo.

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Ainda não há data marcada para a audiência.

Investigador não será indiciado por morte de Rafaela Drumond
O investigador Celso Trindade não foi indiciado em função de suposta prescrição sem que se fizesse queixa em até 6 meses. Ele chegou a tirar licença da corporação para tratamento de saúde.

Segundo publicação no Diário Oficial do governo, a licença iniciou-se em 4 de julho, com duração de 60 dias. Em contato com o BHAZ, a advogada da família de Rafaela aponta Andrade como um dos agentes que assediavam a escrivã.

(BHAZ)