Gabriel Santos
(Especial para o Correio)
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Eu me chamo Gabriel Marinho Lisbôa dos Santos. Tenho 12 anos e estudo o 7º Ano do Ensino Fundamental. Minha mãe é professora e meu pai é jornalista. Sempre acompanho o trabalho dos dois. Mas hoje é sobre meu pai que quero falar. Aceitei o desafio de ser repórter mirim. Ele me levou numa delegacia de polícia pra mostrar um pouco do trabalho dele como repórter policial. No começo eu fiquei apreensivo, mas depois foi bem legal. Eu entrevistei a Simone Felinto. Ela é delegada, mas eu não vi nenhum revólver com ela não. Na verdade, ela é bem simpática.
A primeira pergunta que eu fiz pra ela foi: o que é preciso pra ser uma delegada de polícia. A Simone me explicou desde o começo. Quando a pessoa termina o Ensino médio, aí tem que entrar na faculdade de Direito. Aí só quando terminar a faculdade é que pode fazer o concurso. O concurso é cheio de provas, tem que entender das leis e, também, fazer uns testes físicos. Depois de passar no concurso, aí vai pra academia. Eu pensei que era academia de ginástica, mas é outro tipo de academia, onde eles vão aprender a usar a arma, porque arma é coisa séria, por isso tem que aprender. Aí depois é só ir pra delegacia e ficar resolvendo os crimes, tipo detetive policial.
Eu perguntei pra ela também qual conselho ela daria pra uma criança como eu e outras que ainda não sabem o que vão ser no futuro. A Simone me disse que o primeiro passo é se tornar um bom aluno, aprender direitinho e quando chegar a hora escolher alguma coisa que a gente goste de fazer. Parece simples, mas não é. Tem que estudar pra valer.
Eu achei a entrevista muito bacana e a experiência muito boa. Não sei se todo dia de trabalho do meu pai é assim, mas, pelo menos, essa parte é bem legal. Gostei muito do jeito que a Simone me explicou as coisas. Ela me disse que, além de delegada, é professora também. Deve ser por isso que ela fala tão bem.