Apesar dos alertas sucessivos emitidos pela justiça eleitoral, a distribuição de santinhos com imagens de candidatos ainda é prática recorrente nas eleições de Marabá. A entrega de santinhos, folhetos e panfletos no dia da eleição é considerada crime eleitoral. Quem descumprir a regra pode ser punido com prisão de 6 meses até um ano e pagamento de multa que pode chegar a R$ 15.961,50.
A distribuição de santinhos ou panfletos dos candidatos é permitida somente durante o período de propaganda eleitoral. Este ano a distribuição foi permitida do dia 16 de agosto até o dia 6 de outubro, um dia antes da votação.
Circulando pela cidade neste dia de votação, as equipes do Portal e Jornal Correio, Radio Correio FM e TV Correio (SBT), flagrou um verdadeiro derrame desse tipo de propagando próximo aos locais de votação, a exemplo da Unifesspa onde foram instaladas oito seções para atender os 2.807 eleitores registrados naquela seção.
Leia mais:Nas proximidades da Escola Martinho Mota, uma equipe do Jornal Correio que passava no local também flagrou milhares de santinhos e panfletos jogados pelo chão, próximo ao estabelecimento.
Ouvidos mais cedo pelo Correio, tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Militar disseram que estão policiando o perímetro próximo as seções eleitorais e que vão agir com rigor, prendendo e apresentando à autoridade policial, quem for pego em flagrante.
Ouvido pela Reportagem, o estudante Edilson Pinheiro, que vota na Escola Martinho da Silveira, disse acreditar que essa prática acaba mais prejudicando do que ajudando os candidatos que insistem em usá-la como estratégia de campanha.
Falando sobre a votação, Edilson acredita que o País esta vivendo um momento difícil e que os eleitores precisam, mais do que nunca, ter consciência do voto que irão depositar nas urnas. “Acho importante nos posicionarmos através do voto, no sentido de estarmos vivendo um momento complicado na política em nosso país. Mas também, não podemos nivelar por baixo a disputa, votando em qualquer candidato, sem antes conhecermos suas propostas. Eu, por exemplo, não abro mão de minha liberdade de escolher os candidatos com os quais me identifico, cujas propostas eu também defendo”, declara. (Da Redação)