Correio de Carajás

Gripe aviária: São Paulo declara estado de emergência

São Paulo possui 13 casos registrados em 8 municípios, todos em aves silvestres. Secretaria de Agricultura reforça que o consumo de aves e ovos não transmite a doença

Doença viral altamente contagiosa, a gripe aviária afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas - (crédito: Reprodução/Noticias Agricolas)

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo informou, nesta terça-feira (15/8), que está decretado estado de emergência zoosanitária em São Paulo, de caráter preventivo, por 180 dias. Publicada no Diário Oficial e em vigor em todo o estado, atendendo a um pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a medida visa reduzir a burocracia nas ações de prevenção e controle da doença.

O estado de São Paulo possui 13 casos registrados em 8 municípios, todos em aves silvestres. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da SAA, reforça que o consumo de aves e ovos não transmite a doença. Na declaração, é recomendado que em qualquer caso suspeito da doença ou identificação de aves mortas deve ser acionada a Defesa Agropecuária.

Além de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Sergipe e Paraná declararam estado de emergência.

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Definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas.

Medida nacional
Em maio deste ano, em uma portaria lançada pelo Ministério da Agricultura, foi declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 em aves silvestres no Brasil.

Foi prorrogado também, por tempo indeterminado, a vigência da Portaria Mapa, de 29 de março, que suspende a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomerações de aves e criação de aves ao ar livre em todo o território brasileiro. A medida foi posta para evitar que a doença chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana, relatou a pasta à época.

(Correio Braziliense)