Uma pesquisa recente aponta que o limite de temperatura no qual o corpo humano consegue sobreviver pode ser consideravelmente inferior ao que se imaginava. Esta inquietante descoberta realça, de maneira crua, a dura realidade enfrentada por milhares de pessoas ao redor do globo, à medida que eventos de calor extremo se tornam cada vez mais frequentes e intensos, impulsionados pela inflexível progressão do aquecimento global provocado pelo homem.
O organismo de uma pessoa jovem e saudável pode resistir a seis horas a 35ºC, com 100% de umidade, antes de sucumbir às consequências fatais do calor. Além desse ponto crítico, conhecido como “temperatura de bulbo úmido”, o principal mecanismo de resfriamento do corpo — a transpiração — não evapora, levando à insolação, falência de órgãos e, eventualmente, morte.
(Metrópoles)
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