A Polícia Civil de Abel Figueiredo, a 100 km de Marabá, deu início às investigações na tentativa de elucidar homicídio ocorrido no fim de semana no município. A vítima, identificada como João Mendes Ribeiro, de apelido “Baixinho”, que trabalhava em uma fazenda, foi morta a tiros na noite de sexta-feira (4).
Segundo informações obtidas pela Reportagem do Correio de Carajás, “Baixinho”, Jaires Martins Pereira e um terceiro homem identificado apenas como “Ceará”, que seria o criminoso, trabalhavam juntos na fazenda Maria Bonita, localizada no povoado Casca Seca, distante 78km da sede do município. Durante aquela noite “Baixinho” estava ingerindo bebida alcoólica e teria oferecido a Jaires, mas este recusou e foi deitar-se em uma rede, momento em que assassino teria cortado os punhos da rede fazendo com que Jaires caísse no chão, só porque ele recusou a bebida.
Na intenção de evitar confusão, Jaires teria ido até uma propriedade vizinha procurando abrigo. Mas já de arma em punho, “Ceará” teria ido atrás ameaçá-lo e confessou que havia acabado de assassinar “Baixinho”. “Ele veio até onde eu estava, me apontou o revólver, confessou que teria matado o “Baixinho” e disse: pra te matar também não custa nada”, relatou Jaires.
Leia mais:Após a ameaça, “Ceará” fugiu e só retornou para a fazenda horas depois, na companhia de dois amigos, ocasião em que notaram que “Baixinho” estava caído envolto em uma poça de sangue, com marcas de tiros e sem vida.
A Polícia Militar esteve fazendo a preservação do local, assim como as Polícias Civil e Científica para os procedimentos cabíveis. No interior da casa, as autoridades encontraram munições de uma espingarda de calibre não identificado.
O copo de João Mendes, o “Baixinho”, foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá e depois de ser periciado, o corpo foi liberado para a família realizar velório e sepultamento na cidade de Zé Doca, no Maranhão, de onde ele era oriundo. (Luiz Carlos Silva, com informações de Evangelista Rocha)