A busca pelo atendimento cada vez mais humanizado e de qualidade são algumas das características dos profissionais que atuam no Instituto Miguel Chamon que tem recebido elogios dos populares que passam pelas unidades móveis em busca de uma consulta médica.
Na tarde desta sexta-feira, 4, o CORREIO encontrou Rosimar Oliveira e a mãe, Zelinda da Silva Oliveira, 87 anos, saindo da área de atendimento do Instituto.
Moradoras da Rua Zacarias de Assunção, no Núcleo São Félix, as duas estavam gratas pelo acolhimento e receptividade que tiveram. “O pessoal que trabalha aqui, trabalha com amor, gosta do que faz. Porque quando a gente não gosta, faz as coisas de qualquer jeito. Trataram a minha mãe de uma forma que eu fiquei maravilhada. Sinceramente, não espera um atendimento que a gente teve. Foi perfeito, de primeira linha. O cuidado que tiveram com a minha mãe, não tinha tido em lugar nenhum”, disse Rosimar, com muita gratidão e sorriso no rosto.
Ela conta que passou por acaso no local onde as carretas estão estacionadas e que conversou com as atendentes explicando que a mãe tinha dificuldades para andar e que estava de cadeira de rodas.
Leia mais:Para ela, o atendimento seria somente no sábado, dia 5. “Aproveitamos e consultei com oftalmologista, e minha mãe além de renovar o exame de vista também consultou com um clínico geral e mostrou alguns exames pra ele”, relata.
Só sorrisos, dona Zelinda agradeceu o excelente atendimento e disse que estava voltando pra casa “feliz da vida”.
“Eu indico. Foi maravilho. Eu estava precisando muito”, disse.
“Consultei e já escolhi meus óculos”, disse idoso
Depois de passar por uma cirurgia nos dois olhos, Wilson Macedo de Oliveira, de 66 anos, chegou ao Instituto Miguel Chamon para realizar uma consulta oftalmológica.
Sem conseguir atendimento depois da operação, ele estava na luta para conseguir atendimento na rede pública de saúde. “Não tinha condições para pagar, e agora aproveitei essa oportunidade, consultei e já escolhi meus óculos, graças a Deus”, disse, emocionado.
Para ele, que mora no Bairro São Félix há mais de seis anos, a ação é de extrema importância, já que a região é carente de atendimento de saúde.
Wilson conta que na localidade existe uma dificuldade muito grande para conseguir atendimento em uma Unidade Básica de Saúde. Pior ainda quando o médico não aparece.
“É uma calamidade a saúde pública de Marabá. Essa aqui foi uma bela oportunidade de estarmos tendo essa ação. Se todo mundo fizesse isso, o povo estava bem amparado”, disse o idoso.
(Da Redação)