Em uma época em que a preservação ambiental se tornou uma preocupação global, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (IGEPPS) firmaram um convênio, nesta terça-feira (1º), para instituir o Projeto “Reflorestar”. A cerimônia contou com a presença da vice-governadora do Estado, Hana Ghassan.
A iniciativa busca fomentar práticas de sustentabilidade e contribuir para o combate ao desmatamento no Pará, por meio do reflorestamento. Desse modo, a cada concessão de aposentadoria, pensão por morte, pensão especial, reserva remunerada, reforma “ex officio”, deferimento de abono-permanência e de auxílio-funeral, serão plantadas três árvores.
A ideia é que uma seja frutífera, como por exemplo, a mangueira (Mangifera indica) e as outras duas árvores sejam nativas da região amazônica, como a sumaúma (Ceiba pentandra). O Ideflor-Bio ficará responsável por definir as áreas a serem reflorestadas, com destaque para a Região Metropolitana de Belém e nas cidades em que estão situadas as agências do IGEPPS, como Abaetetuba, Altamira, Belém, Castanhal, Capanema, Marabá, Santarém e Paragominas.
Leia mais:Em média, o quantitativo de concessões por mês do órgão previdenciário é de 506, ou seja, a expectativa é que 1.518 mudas sejam plantadas a cada mês em alusão ao projeto. Neste sentido, cada benefício concedido vai gerar um impacto de reflorestamento na Grande Belém e demais municípios paraenses.
O presidente do IGEPPS, Giusepp Mendes, ressaltou que o acordo demonstra a transversalidade das matérias e das pastas. “É a incrível mágica que a administração pública nos permite fazer. Ter a oportunidade de trabalhar, dentro do Instituto de Previdência, temáticas ambientais. Isso demonstra que as pastas se comunicam e devem manter esse diálogo constante”, afirmou.
Relevância – O reflorestamento é uma estratégia essencial para a preservação do meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável. Por meio do plantio de árvores nativas, é possível restaurar áreas degradadas, proteger a biodiversidade e garantir a disponibilidade de recursos hídricos.
Além disso, o reflorestamento desempenha um papel fundamental na captura de carbono e no combate às mudanças climáticas. O Ideflor-Bio está empenhado em promover e incentivar essa prática como uma ação concreta para a construção de um futuro mais sustentável, como detalha o presidente do órgão, Nilson Pinto.
“O projeto vai permitir recompor áreas desmatadas, manter vivo e visível o legado de cada servidor que se aposenta e ajudar a melhorar o clima do mundo em que vivemos. Espero que essa iniciativa inspire outros dirigentes para que se reproduza em outros setores, como prática, a cada conquista alcançada no estado. Como este é um estado que vive um período de muitas conquistas, muitas árvores serão plantadas, para o bem de todos”, enfatizou Nilson Pinto.
Vale lembrar que a iniciativa está alinhada aos princípios do ESG, no que se refere ao eixo ambiental e social. A sigla em inglês representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo de tal compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais.
(Agência Pará)