Correio de Carajás

Repórter Correio

Rodovias

A Polícia Rodoviária Federal divulgou nesta segunda-feira (17) um balanço do final de semana da ‘Operação Férias Escolares 2023’. De acordo com a PRF, do dia 14 ao dia 16 de julho foram registrados três acidentes, deixando seis pessoas feridas, mas sem vítimas fatais nas estradas federais no Pará.

Rodovias II

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Ainda segundo a PRF, foram registradas 228 autuações, sendo 12 por alcoolemia, 30 entre passageiros e condutores foram atuados sem o uso do capacete, 47 pelo não uso do cinto de segurança, 11 por crianças estarem sem o uso da cadeirinha e 128 autuadas por ultrapassagem indevida. Em relação as ocorrências policiais, foi recuperado um veículo e 9 pessoas foram detidas.

Piloto-automático

E não adiantou os banhistas espernearem e criticarem a Prefeitura de Marabá, que a Praia do Tucunaré está mesmo sem qualquer programação oficial este ano. O Município ligou o piloto automático e está deixando o veraneio à base do “seja o que Deus quiser”. A única animação na praia é do som mecânico ou de apresentações isoladas em algumas barracas com música ao vivo. Sequer a programação esportiva foi colocada em prática este ano.

Ferrovia

A Vale e o governo do Estado do Espírito Santo apresentaram os avanços e o cronograma para a implantação do Ramal Anchieta, uma extensão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) entre Santa Leopoldina e Anchieta. O projeto prevê uma linha tronco de aproximadamente 80 km e uma conexão com o Porto de Ubu e pátio ferroviário, totalizando cerca de 20 km de extensão.

Ferrovia II

A mineradora realiza estudos técnicos, como topografia, sondagem e análise geofísica, social e ambiental ao longo do traçado desde 2020, e o projeto básico já foi concluído para o trecho da linha tronco. O trecho de conexão com Ubu está em desenvolvimento. Em 2024, a Vale deve entrar com o pedido de Licenciamento Ambiental Prévio junto aos órgãos competentes e também realizará estudos complementares para obtenção da Licença de Instalação.

Futebol

E o Águia de Marabá, que vinha numa campanha suada na Série C do Brasileirão parece ter despertado e aplicou logo uma goleada no seu último jogo no Zinho Oliveira, no final de semana. A vítima foi o São Raimundo (RR) que levou 6 a 1 do Azulão.

Operação

Seis caminhões e uma pá carregadeira foram inutilizados na operação “Dorothy Stang” da Polícia Federal, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), em Anapu e imediações da Terra Indígena Trincheira/Bacajá, no sudeste do Pará, no último sábado (15). A operação teve como objetivo o combate à extração, ao transporte irregular de madeira de origem e ao desmatamento ilegal na floresta amazônica.

Operação II

No total, foram apreendidos 160 metros cúbicos de madeira em toras sendo transportados ilegalmente, durante a fiscalização, segundo a PRF. A origem da madeira encontrada é incerta, mas investigações indicam que podem ter sido extraídas ilegalmente dentro da Terra Indígena. Dois homens foram conduzidos até a delegacia de Anapu e assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Segundo a PF, os equipamentos foram inutilizados devido à impossibilidade de retirada deles do local, o que é previsto pela lei brasileira.

Ciclomotores

A circulação de ciclomotores em ciclovias, ciclofaixas e ruas ou avenidas dependerá de regulamentação das prefeituras municipais. A informação foi divulgada pelo Ministério dos Transportes. Para o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, o ideal é que os ciclomotores, equipamentos que podem atingir velocidade máxima de 50 quilômetros horários (km/h), circulem em vias destinadas aos automóveis e motocicletas.

Ciclomotores II

Catão explica que a regulamentação da velocidade nas ciclovias e ciclofaixas também ficará a cargo das prefeituras. A pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília (UnB) Zuleide Feitosa diz que é arriscado permitir que ciclomotores transitem em vias planejadas para ciclistas. “Um veículo que atinge, que chega, a 50 km/h e outro, sobre rodas, que chega a 5 ou 10 km/h, é uma diferença muito grande. Mesmo que o ciclista chegue a 20 km/h, há uma grande diferença, o que pode desfavorecer o ciclista e favorecer, em muito, o aumento de acidentes com ciclistas”, explica a pesquisadora, que é doutora em transporte e trânsito.