Correio de Carajás

Celular e garrafinha de água podem conter milhões de bactérias

Infectologia explica que grupo de bactérias patogênicas podem resultar no aparecimento de algumas doenças e infecções

A ingestão da quantidade correta de água contribui para a hipertrofia, emagrecimento e reduz a retenção - (crédito: Unsplash/Steve Johnson)

Estudos já mostraram que o bocal de uma garrafinha de água, as conhecidas squeezes, e os celulares, além de outros objetos do dia a dia, podem conter mais de um milhão de bactérias. Apesar da maioria dos microrganismos serem benéficos e necessários para a existência da vida, muitos deles são negativos e nomeados como um grupo de bactérias patogênicas, que podem resultar em aparecimento de algumas doenças e infecções quando entram em contato com o corpo humano.

Há milhares de tipos diferentes de bactérias, e elas vivem em ambientes inimagináveis. Elas estão presentes no solo, na água do mar e algumas delas vivem até em dejetos radioativos. Além disso, muitos desses seres cosmopolitas vivem sobre e dentro do corpo humano, principalmente sobre a pele, nas vias respiratórias, na boca e nos tratos digestivos, reprodutivo e urinário.

É importante adotar medidas de prevenção para evitar a propagação de bactérias por meio de objetos. Para Leandro Curi, infectologista do Hospital Semper, algumas práticas simples como, por exemplo, lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente depois do contato com objetos públicos, e limpar e desinfetar regularmente os objetos de uso frequente, podem evitar contágios feitos por meio de bactérias.

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O médico ainda ressalta que também é recomendado evitar compartilhar objetos pessoais, como escovas de dentes, toalhas e utensílios de cozinha para reduzir o risco de transmissão de bactérias entre as pessoas. “Bactérias de pele são mais perigosas quando pensamos em infecções, mas não é a única preocupação quando se trata desses microrganismos, em geral, elas podem causar otite, conjuntivite, laringite e doenças mais graves como gastroenterite, além disso, qualquer pessoa pode estar sujeita a essas infecções bacterianas, sendo mais vulneráveis idosos, crianças e pessoas com comorbidades”, afirma o infectologista.

Reservatórios de bactérias

Segundo Leandro Curi, embora vivamos em um mundo repleto de objetos cotidianos que facilitam nossas vidas, alguns deles podem se tornar reservatórios para bactérias patogênicas, é crucial adotar algumas práticas de higiene para evitar infecções e doenças.

As mãos tocam objetos o tempo todo, cumprimentamos pessoas, vamos à academia, pegamos em dinheiro. E, como estamos sempre com celular e garrafinha de água na mão, esses objetos também entram nessa cadeia de trocas. Além da higienização, é recomendado evitar objetos como esses em ambientes como banheiro e mesa de refeições, por exemplo.

(Fonte: Correio Braziliense)