O primeiro foco de infecção pelo vírus da gripe aviária H5N1 em ave de criação doméstica foi confirmado neste sábado, 15, pela Secretaria de Agricultura de Santa Catarina. De acordo com o órgão, não há registros em granjas comerciais e, por este motivo, o caso não deve afetar o comércio internacional.
Outro caso do vírus já havia sido confirmado em São Francisco do Sul (SC), em ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real. O estado de Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador de frango do Brasil.
Em nota, a Secretaria Estadual afirmou que o comércio não será comprometido. “A ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAPP) em aves de subsistência (fundo de quintal) não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do País como livre de IAAP, já que a produção comercial segue sem qualquer registro”.
Leia mais:Com a nova confirmação, o Brasil passa a ter 64 focos de IAAP detectados nos estados de Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Não há casos no Ceará.
Segundo o Ministério da Agricultura, não há registro da doença na produção comercial de frangos e as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Alerta do Ministério da Agricultura
No final de maio deste ano, o Ministério da Agricultura publicou uma edição extra do Diário Oficial, com a Portaria 587, na qual declara estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional por 180 dias.
No documento, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, prorrogou por tempo indeterminado a vigência da Portaria 572, de 29 de março de 2023, que estabelece em todo o País medidas preventivas contra o ingresso e a disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade.
A medida está relacionada à detecção de casos de infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil. Em maio, casos de gripe aviária haviam sido registrados no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
(Fonte: O Povo)