Correio de Carajás

Corpos das duas últimas vítimas do naufrágio em Belém são encontrados

Corpo de Bombeiros localizaram as vítimas na manhã desta terça-feira (11). Polícia Científica foi acionada para fazer a remoção.

Corpos das duas últimas vítimas desaparecidas após naufrágio em Belém são encontradas pelos bombeiros. — Foto: Reprodução / TV Liberal

Os corpos das duas últimas pessoas desaparecidas no naufrágio em Belém foram encontrados na manhã desta terça-feira (11) pelo Corpo de Bombeiros.

Todas as três pessoas que estavam desaparecidas após o acidente foram encontradas sem vida. A primeira delas na segunda-feira (10), um dia depois do naufrágio, que ocorreu no domingo (9), entre a ilha do Combu e a parte continental de Belém.

Um bebê de seis meses, identificado pelos familiares como Marcos João, conseguiu ser resgatado momentos depois do acidente. Ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jurunas, mas não resistiu e morreu ainda no domingo (9).

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Segundo a tia Maria Barbosa, em entrevista à TV Liberal, a criança estava completando o “mesversário” naquele dia e, o que era para ser uma data de comemoração e alegria, se tornou de tristeza.

Para a reportagem da TV Liberal, os bombeiros comunicaram que os corpos foram encontrados distantes cerca de 200 metros um do outro, na ilha das Onças, também na capital, próxima à ilha do Combu.

Um dos barcos utilizados pelo Corpo de Bombeiros na busca pelos corpos. — Foto: Lucas Trevisan / TV Liberal
Um dos barcos utilizados pelo Corpo de Bombeiros na busca pelos corpos. — Foto: Lucas Trevisan / TV Liberal

As identidades dos dois corpos encontrados nesta terça (11) não foram reveladas pelos bombeiros, que apenas confirmaram ser dos últimos dois desaparecidos por conta do naufrágio, como mostrado no Bom Dia Pará desta terça (11).

A Polícia Científica confirmou que foi acionada para realizar a remoção dos corpos, que foram trazidos ao Grupamento Marítimo Fluvial, no bairro Pratinha, em Belém.

Corpos no Grupamento Marítimo Fluvial, no aguardo da Polícia Científica para a remoção. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Corpos no Grupamento Marítimo Fluvial, no aguardo da Polícia Científica para a remoção. — Foto: Reprodução / TV Liberal

O naufrágio e a embarcação

 

O barco não tinha habilitação. A informação foi divulgada na segunda-feira (10), em coletiva de imprensa da Marinha do Brasil. Um homem, de 70 anos, que pilotava a rabeta também não tinha autorização, segundo a Marinha. Ele estaria entre os mortos.

Barco naufragou na travessia entre a Ilha do Combu e a parte continental de Belém. — Foto: Reprodução / TV Globo
Barco naufragou na travessia entre a Ilha do Combu e a parte continental de Belém. — Foto: Reprodução / TV Globo

A embarcação de pequeno porte transportava dez pessoas da mesma família e afundou no início da noite de domingo (9) no rio Guamá, na travessia entre a ilha do Combu e a parte continental de Belém. Das dez, três pessoas desapareceram, um bebê morreu e os demais ocupantes do barco sobreviveram. A Polícia Civil (PC) confirmou que um inquérito foi aberto para apurar o acidente.

De acordo com a Marinha, os passageiros e piloto não usavam colete salva-vidas. A Prefeitura de Belém informou que que a rabeta não pertencia à cooperativa cadastrada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob).

(Fonte:G1)