A primeira superlua do ano de 2023 ficará visível na noite desta segunda-feira (3), e deve aparentar ainda maior e mais brilhante do que o normal. A informação é do Old Farmer’s Almanac, responsável por dar nomes às superluas há décadas.
De acordo com a Nasa, agência nacional de aeronáutica e do espaço dos Estados Unidos, vários especialistas consideram o fenômeno desta noite uma das quatro superluas consecutivas de 2023. Duas outras estão previstas para agosto, e uma em setembro.
O termo “superlua” foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979 para descrever o fenômeno caracterizado quando a Lua – nova ou cheia – no perigeu, ou seja, no ponto mais próximo da Terra.
Leia mais:“Como não podemos ver uma Lua nova (exceto quando ela passa na frente do Sol), o que tem chamado a atenção do público nas últimas décadas são as superluas cheias, pois são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano”, detalha a Nasa.
De acordo com o Old Farmer’s Almanac, apesar de ser maior e mais brilhante do que uma lua cheia normal, uma superlua só aparenta ser 7% maior, o que pode ser imperceptível a olho nu, a depender de outras condições do céu.
Superlua dos Cervos
O Old Farmer’s Almanac começou a dar nomes para as luas cheias na década de 1930. De acordo com a publicação, a lua cheia de julho era chamada de “Buck Moon” – “Superlua dos Cervos” – pelas tribos algonquinas que habitavam o que hoje é o Nordeste dos Estados Unidos.
“A lua cheia de julho é chamada de ‘Buck Moon’ porque as galhadas dos cervos machos estão em pleno crescimento nesta época. Os cervos perdem e reganham suas galhadas a cada ano, produzindo novas versões maiores e mais impressionantes à medida que os anos passam”, explica o almanaque.
Para observar a superlua, é só olhar para o céu na direção leste, o lado oposto ao pôr do sol. Em Belo Horizonte, a lua deve nascer às 17h43 nesta segunda-feira.
(Fonte: BHAZ)