Após troca de informações, a Polícia Civil do Estado do Pará, em continuidade à operação Fake Centralis (2ª fase), deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva em desfavor de José Vinicius Lira da Silva, pela prática dos crimes de furto mediante fraude eletrônica e associação criminosa. A prisão ocorreu nesta segunda-feira (26), em Marabá.
De acordo com a Polícia Civil, as fraudes das quais Vinícius é acusado de fazer parte, já ultrapassam o montante de R$ 350 mil e durante o cumprimento do mandado foram apreendidos celulares e cartões bancários que irão permitir a realização de novos desdobramentos da investigação.
Trata-se de mais uma prisão dentro do contexto da operação reforçando assim o compromisso da Polícia Civil do Estado do Pará em coibir e diminuir a incidência das ações delituosas visando desarticular associações criminosas que insistem em atuar nessa prática delitiva.
Leia mais:As diligências continuam até que todos os envolvidos sejam presos e respondam criminalmente perante o Poder Judiciário.
Ainda segundo informações da Polícia Civil, no dia 15 deste mês foi dado cumprimento a três mandados de prisões preventivas e cinco mandados de buscas e apreensões domiciliares expedidos pelo Poder Judiciário paraense, em desfavor de investigados pela prática de crimes de furto mediante fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais, que tinham como vítimas correntistas de instituições bancárias do Pará, que tiveram suas contas invadidas e valores subtraídos ilicitamente.
A operação é chefiada pela Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meios Cibernéticos (DCCEPC) vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC). Apoiam a operação policiais do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) – Marabá e da Superintendência Regional do Sudeste Paraense.
Nossa reportagem tentou, mas não conseguiu contato com a defesa do acusado preso na segunda-feira (26), para ouvir a versão dele em relação às acusações que pesam contra ele.
A operação tem esse nome (fake centralis) devido à forma como a quadrilha atua: passando-se por central de atendimento bancário online, que envia notificações para os clientes. Ao abrirem as notificações os alvos acabam expondo seus dados sigilosos e permitindo, assim, que os criminosos acessem suas contas bancárias e façam transações. (Chagas Filho)