Correio de Carajás

Resgate de cachorro Wilson na Amazônia colombiana é ‘improvável’, diz exército

Animal ajudou na busca pelas crianças que passaram 40 dias perdidas

Foto: Reprodução

O exército da Colômbia declarou, em entrevista ao jornal colombiano Caracol, que o resgate do cachorro Wilson é “improvável”. O animal de seis anos, que ajudou na busca pelas crianças que passaram 40 dias desaparecidas na Amazônia, sumiu depois de localizar o avião que caiu na floresta. As informações são do g1.

Wilson está desaparecido desde 18 de maio, antes de as crianças serem encontradas. O cachorro chegou a passar um período com os quatro irmãos, mas, depois, desapareceu. A irmã mais velha, Lesly, de 13 anos, desenhou o cão em papéis no hospital onde está internada, em Bogotá.

O membro da Guarda Indígena Cauca, Jesús Dagua, acredita que o cachorro Wilson foi levado pelos espíritos como uma oferenda em troca das quatro crianças.

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“Foi trocado. Ficou como oferenda para os espíritos que tinham as crianças. Vamos torcer para que através de uma conversa espiritual ele consiga sair, os povos amazônicos já estão nisso porque é uma vida de qualquer jeito”, disse Jesús.

CACHORRO SUMIU APÓS SE ASSUSTAR NA FLORESTA
O cachorro Wilson sumiu na floresta após participar das buscas pelas crianças que passaram 40 dias perdidas. Ele foi visto duas vezes pela equipe que o procura. No entanto, segundo o capitão do Exército da Colômbia, Ender Montiel, o animal não responde aos comandos e não se aproxima dos militares.

“Em duas ocasiões, Wilson chegou a ficar a 15 metros das tropas, mas não se aproxima, está arisco”, disse Montiel, que também participou das buscas pelos irmãos. O militar não sabe informar por qual motivo o animal tem reagido assim.

Wilson é um pastor belga que integra as Forças Armadas colombianas. Ele chegou a ficar por um tempo com as quatro crianças perdidas, mas, depois, se perdeu delas e das equipes de busca.

Por isso, uma nova operação foi montada para encontrar o animal e há até um abaixo-assinado com mais de 40 mil assinaturas, direcionado ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, para que o cão não seja abandonado.

(Fonte: Diário do Nordeste)