Correio de Carajás

Quem são as pessoas que estão no submarino que sumiu em passeio para ver destroços do Titanic

A OceanGate cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro por um lugar em sua expedição para ver os destroços do navio que naufragou em 1912.

Foto: Reprodução/Oceangates

Uma expedição turística para ver os destroços do Titanic a bordo de um submarino desapareceu no Oceano Atlântico no domingo (18). A embarcação tem capacidade para até cinco pessoas.

Até o momento, sabe-se a identidade dos seguintes passageiros:

  • Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
  • Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês;
  • Hamish Harding, um bilionário empresário e explorador britânico.

 

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Segundo o jornal “The Guardian” e a BBC, o outro passageiro seria Paul-Henry Nargeolet, 77 anos, um ex-comandante da Marinha Francesa. Ele é considerado o principal especialista no local do naufrágio e diretor de pesquisa subaquática em uma empresa que detém os direitos sobre os destroços do Titanic.

O britânico Hamish Harding, o paquistanês Shanzada Dawood e o francês Paul-Henry Nargeolet — Foto: Reprodução
O britânico Hamish Harding, o paquistanês Shanzada Dawood e o francês Paul-Henry Nargeolet — Foto: Reprodução

Ainda não se sabe tem a confirmação da identidade da outra pessoa.

Passeio para ver o Titanic

 

A embarcação que desapareceu é chamada Titan. Ela é classificada como um submersível, pois não é autônoma (ela depende de uma plataforma de apoio para ser implantada e retornar).

O submarino turístico é uma embarcação que permite aos passageiros conhecerem o mundo debaixo d’água sem precisarem ser mergulhadores ou passarem por treinamento especializado. Geralmente, são menores do que os submarinos militares.

A OceanGate cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro por um lugar em sua expedição para ver os destroços do navio que naufragou em 1912.

Na semana passada a empresa começou a quinta “missão” aos destroços do Titanic, de acordo a página da empresa na internet. A previsão de fim da viagem era na próxima quinta-feira.

A viagem tinha previsão de durar oito dias. Para descer até o local dos destroços, que fica a uma profundidade de 3.800 metros no Oceano Atlântico, o submersível leva cerca de 2,5 horas.

No início de 2023, um repórter da CBS leu os termos que as pessoas devem assinar antes de embarcar. Entre outras coisas, o texto dizia que a viagem é feita em “um submersível experimental, que não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte”. Não há, entretanto, informações precisas sobre os termos assinados pelos passageiros do submersível que desapareceu.

Embarcação da Expedição Titanic tem ponto de saída no Canadá — Foto: Reprodução
Embarcação da Expedição Titanic tem ponto de saída no Canadá — Foto: Reprodução

(Fonte:G1)