Após 3 anos tentando engravidar, uma brasileira de 32 anos deu à luz gêmeos e um deles nasceu empelicado na última quarta-feira, 7, no Hospital Santa Catarina de Blumenau (SC), em um parto prematuro e raro.
O fenômeno é caracterizado quando um dos filhos rompe a bolsa amniótica que o envolve no útero materno, dando início ao processo de parto, mas o outro não, nascendo assim empelicado.
No caso, de acordo com a mãe, Bernardo rompeu a bolsa e Augusto nasceu empelicado, dormindo. “Um parto raro e especial”, descreve Samara Effting Vieira, publicitária e mãe dos bebês. Os gêmeos Bernardo e Augusto vieram ao mundo na 32ª semana de gestação com 1.836 gramas e 1.710 gramas, respectivamente.
Leia mais:Nascidos prematuros, os bebês estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da unidade em que nasceram. Logo após o nascimentos, ambos precisaram de suporte mecânico para auxiliar na respiração e sonda de alimentação, mas apresentaram boa evolução clínica e atualmente conseguem respirar sozinhos.
A mãe das crianças afirma que não há previsão de alta para os filhos, mas que o estado de saúde dos filhos é bom e que a expectativa é de que “logo logo” eles possam se reencontrar em casa.
O intuito de prolongar a internação dos bebês é assegurar que os meninos continuem seu desenvolvimento e ganhem peso. A mãe já teve alta hospitalar e aguarda ansiosa o momento em que levará seus filhos para casa.
“Uma gravidez de emoções”, afirma mãe de gêmeo de nasceu empelicado em Santa Catarina
Tentando engravidar há quase 3 anos, o casal catarinense Samara Vieira, 32, e Gabriel Vieira, 34, são os pais dos gêmeos Bernardo e Augusto. Ambos pais de primeira viagem, eles viveram o que Samara chamou de “gravidez de emoções”.
Após anos tentando engravidar, Samara conseguiu gerar não só um embrião, mas sim dois. E como se as boas surpresas já não fossem suficientes, após cerca de 8 meses de gestação veio então o parto empelicado.
À época com 32 semanas e dois dias, a mãe dos gêmeos não estava esperando dar à luz no momento em que a bolsa estourou, na madrugada da quarta-feira, 7. Quase 12 horas depois, por volta de meio-dia, ela precisou entrar em uma cesárea de emergência.
Um parto raro e especial, afirma mãe de gêmeos que deu á luz a um dos filhos empelicado
No hora do parto, como Bernado já havia rompiado a bolsa, a equipe médica não esperava que Augusto ainda poderia estar empelicado quando saiu da barriga da mãe, algo que surpreendeu a todos que estavam na sala de parto.
Apesar das surpresas, todo o processo do nascimento correu bem e os bebês, nascidos prematuros, foram levados para a UTI no intuito de regular a sua temperatura e passaram por exames que recomendaram a internação.
Apesar do susto, o casal se manteve tranquilo frente ao turbilhão de emoções vividos durante todo o processo do parto e agora esperam a recuperação dos filhos. “Um dia de cada vez”, disse Samara.
Ao O POVO, Samara conta que está bem e agora espera a liberação dos gêmeos, que já tiveram evolução e não precisam mais da ajuda de respiradores, mas seguem sem previsão de alta.
Ela ainda conta que a repercussão da notícia a fez receber muitas mensagens positivas desejando saúde para a família e para os gêmeos. “Foi muito especial”, finalizou.
“Era um sonho”, afirma fotógrafa que registou parto de gêmeos em que um dos bebês nasceu empelicado “Era um sonho”, diz fotógrafa que registou parto de gêmeos em que um dos bebês nasceu empelicadoPolyana Marquetti, fotógrafa catarinense de 24 anos que registrou o momento, disse em entrevista ao O POVO, que acompanhar ao parto de gêmeos era um sonho antigo, assim como registrar um bebê empelicado.
Ao relembrar que realizou os dois sonhos em uma mesma ocasião, Polyana conta que é possívelreviver sua emoção ao ver Augusto empelicado. “Meu Deus, não acredito. Que legal!”, dizia ela na gravação.
A fotógrafa ainda conta que começou a trabalhar com fotografia de partos em 2019, quando registrou o parto de sua irmã, mas confessa que não gostou muito da primeira experiência.
Contudo, em 2020 surgiu outra oportunidade de registrar um parto e foi quando Polyana percebeu que era o caminho que queria seguir. “Não consegui mais parar”, finalizou.
(Fonte: O Povo)