Francisco Silva Alves, o “Chiquinho”, de 29 anos, foi condenado a 21 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de feminicídio. O julgamento ocorreu em sessão do Tribunal do Júri na Comarca de Conceição do Araguaia, sul do Pará. Ele foi julgado culpado pelo assassinato da ex-namorada Marilan Pereira da Silva, que tinha 24 anos na época do crime, em 2022. Ela foi morta com um tiro de espingarda na cabeça, em Santa Maria das Barreiras, no sul do Estado.
O tribunal do júri, presidido pelo juiz César Leandro Pinto Machado, acolheu a tese do Ministério Público do Pará, que ofereceu denúncia referente à autoria e materialidade do crime, e pronunciou a condenação do réu, sem possibilidade de recorrer em liberdade. Ele já se encontrava preso desde a época do assassinato.
Segundo investigações da polícia, “Chiquinho” e Marilan mantiveram um relacionamento por cerca de dois anos, porém ele não aceitava a separação. Os dois tiveram uma filha, que após a separação foi levada pelo pai. A vítima foi buscar a menina numa fazenda onde ele trabalhava. Na ocasião, ele teria se recusado a entregar a criança para a mãe e durante uma discussão acabou baleando a ex-mulher. Ela não resistiu e morreu no local.
Leia mais:O crime aconteceu no dia 10 de julho de 2022, na Colônia 70, região da Agropec, área rural do município de Santa Maria das Barreiras. Poucos dias após o feminicídio, “Chiquinho” foi preso na cidade de Redenção. (Delmiro Silva/freelancer)