Após 31 anos de tradição, a Exposição Agropecuária de Marabá mudará de mês e data de realização este ano. A feira que acontecia “religiosamente” no mês de julho, este ano vai acontece entre os dias 8 e 16 de setembro. A nova data foi anunciada oficialmente na última terça-feira (17), em coletiva do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá no Parque de Exposições José Francisco Diamantino. A justificativa apresentada pela organização é que, em decorrência da Copa do Mundo, houve muitas dificuldades em encontrar uma empresa terceirizada que assumisse a contratação dos shows musicais e rodeio durante o evento.
“A gente sabe que essa mudança de data prejudica algumas pessoas que se planejaram para a feira e os produtores rurais que vão promover leilões e que já estavam preparando o gado. Mas, o problema é que nós do sindicato não temos recursos para fazer o evento em julho. Dependemos de terceirizar os shows e não achamos quem fizesse isso nessa data, por conta de Copa do Mundo e de outros compromissos”, afirmou Maurício Fraga, diretor do sindicato. Segundo ele, a diretoria tinha duas opções: mudar a data ou cancelar a exposição.
#ANUNCIO
Leia mais:Conforme o presidente do SPRM, Antônio Caetano, o Nenê do Manelão, a decisão foi tomada por um grupo de pessoas e várias reuniões foram realizadas antes da deliberação final. “Foi uma decisão muito difícil de tomar, por isso vocês viram membros da diretoria expondo aqui as suas opiniões. Fizemos uma reunião no sindicato com a diretoria, expositores e com as pessoas que realizam os leilões”, contou, sem esconder o descontentamento com informações que estão circulando nas redes sociais e sites da cidade, responsabilizando apenas a presidência pela decisão de mudar a data da feira agropecuária.
“Desde 2015, tem uma lei do governo federal que proibi todos os órgãos públicos de fazer convênio com entidades privadas. Então a situação hoje não é de cinco, seis, sete anos atrás”, declara Caetano, reconhecendo que a Expoama tem tradição e que havia mais de 30 anos que ela acontecia em julho.
Ainda de acordo com ele, no início, o sindicato chegou a pensar em cancelar o evento, mas que viu a importância que Expoama tem não só para os pecuaristas, como também para a população de Marabá e região. “Sem a população não tem festa, não tem feira”, ressalta Caetano, revelando que a direção chegou a considerar a realização apenas da exposição, sem shows ou rodeio. “O problema é que esse modelo de feira não ia atrair ninguém”, reiterou.
Para o pecuarista Winston Diamantino, membro da diretoria do SPRM e expositor, a mudança da data proporciona mais tempo para que os organizadores busquem patrocínio e apoio financeiro. “Com relação aos leilões, exposições e estandes de automóveis e caminhões foi muito pertinente a mudança, porque a gente tem uma copa do mundo coincidindo, a economia ainda não está pujante, está em ascensão, e isso é muito bom para o comerciante local. As taxas de juros estão melhorando, e isso para setembro vai ser muito melhor, porque é quando os bancos vão estar com mais apetite, próximo às eleições”, avaliou.
(Nathália Viegas)
Após 31 anos de tradição, a Exposição Agropecuária de Marabá mudará de mês e data de realização este ano. A feira que acontecia “religiosamente” no mês de julho, este ano vai acontece entre os dias 8 e 16 de setembro. A nova data foi anunciada oficialmente na última terça-feira (17), em coletiva do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá no Parque de Exposições José Francisco Diamantino. A justificativa apresentada pela organização é que, em decorrência da Copa do Mundo, houve muitas dificuldades em encontrar uma empresa terceirizada que assumisse a contratação dos shows musicais e rodeio durante o evento.
“A gente sabe que essa mudança de data prejudica algumas pessoas que se planejaram para a feira e os produtores rurais que vão promover leilões e que já estavam preparando o gado. Mas, o problema é que nós do sindicato não temos recursos para fazer o evento em julho. Dependemos de terceirizar os shows e não achamos quem fizesse isso nessa data, por conta de Copa do Mundo e de outros compromissos”, afirmou Maurício Fraga, diretor do sindicato. Segundo ele, a diretoria tinha duas opções: mudar a data ou cancelar a exposição.
#ANUNCIO
Conforme o presidente do SPRM, Antônio Caetano, o Nenê do Manelão, a decisão foi tomada por um grupo de pessoas e várias reuniões foram realizadas antes da deliberação final. “Foi uma decisão muito difícil de tomar, por isso vocês viram membros da diretoria expondo aqui as suas opiniões. Fizemos uma reunião no sindicato com a diretoria, expositores e com as pessoas que realizam os leilões”, contou, sem esconder o descontentamento com informações que estão circulando nas redes sociais e sites da cidade, responsabilizando apenas a presidência pela decisão de mudar a data da feira agropecuária.
“Desde 2015, tem uma lei do governo federal que proibi todos os órgãos públicos de fazer convênio com entidades privadas. Então a situação hoje não é de cinco, seis, sete anos atrás”, declara Caetano, reconhecendo que a Expoama tem tradição e que havia mais de 30 anos que ela acontecia em julho.
Ainda de acordo com ele, no início, o sindicato chegou a pensar em cancelar o evento, mas que viu a importância que Expoama tem não só para os pecuaristas, como também para a população de Marabá e região. “Sem a população não tem festa, não tem feira”, ressalta Caetano, revelando que a direção chegou a considerar a realização apenas da exposição, sem shows ou rodeio. “O problema é que esse modelo de feira não ia atrair ninguém”, reiterou.
Para o pecuarista Winston Diamantino, membro da diretoria do SPRM e expositor, a mudança da data proporciona mais tempo para que os organizadores busquem patrocínio e apoio financeiro. “Com relação aos leilões, exposições e estandes de automóveis e caminhões foi muito pertinente a mudança, porque a gente tem uma copa do mundo coincidindo, a economia ainda não está pujante, está em ascensão, e isso é muito bom para o comerciante local. As taxas de juros estão melhorando, e isso para setembro vai ser muito melhor, porque é quando os bancos vão estar com mais apetite, próximo às eleições”, avaliou.
(Nathália Viegas)