Rafael Pessoa dos Santos, 33 anos, está sendo procurado pela Polícia Civil de Brejo Grande do Araguaia, no sudeste do Pará, sob a coordenação do delegado Igor Wanick. Ele é acusado de estuprar a filha, na época com 13 anos, e de aliciar a afilhada, que tinha 5. O acusado está foragido desde setembro de 2022, quando teve a prisão preventiva decretada por Luciano Mendes Scalia, juiz da comarca de São João do Araguaia.
A ex-companheira do acusado, mãe da criança mais velha e madrinha da mais nova, contou ao CORREIO que Rafael abusava diariamente da filha e que a afilhada era aliciada sempre que frequentava sua casa.
A mulher relata que na época não tinha conhecimento das ações do acusado e a situação veio à tona depois que a filha contou para uma amiga. Em um relato emocionante, ela diz que Rafael agia com frieza e desabafa, ao dividir que esperava dele, como pai, que defendesse, cuidasse e protegesse a menina. Em vez disso, afirma, ele a estuprou, ameaçou e humilhou. “Ele foi frio. Ameaçava muito minha filha, dizia que ia me matar e depois, como ela não teria ninguém, a guarda ficaria com ele e ele ia fazer pior com ela”, relata a genitora.
Leia mais:Segundo a mãe, a menina de 13 anos – atualmente com 16 – fazia tratamento médico na época dos abusos relatados e agora faz uso de medicação controlada para ansiedade. A jovem também convive com um medo constante, pois o acusado está foragido. A genitora assevera que a família paterna nunca deu assistência para ela e a filha, e que chegou a ser ameaçada de morte por um dos irmãos de Rafael. (Luciana Araújo e Luiz Carlos Silva – Freelancer)