Guerra de bastidores
O Águia de Marabá tentou de várias formas sensibilizar o Clube do Remo a levar o jogo final do Parazão 2023 para o Mangueirão, e emplacou até um pedido na Justiça desportiva, mas até a noite de ontem a situação permanecia a mesma: jogo marcado para o Baenão, estádio do Leão em Belém. O Águia, por sua diretoria, chegou a anunciar um acordo na terça-feira, mediado pelo governador Helder e o presidente da Federação Paraense, mas a pretensa concordância do Remo não vingou. Na noite daquele mesmo dia o time da capital começou a venda de ingressos.
Intimidação
Leia mais:O sonho do Águia de ver o jogo acontecer no Mangueirão não era um capricho, mas um genuíno medo da falta de segurança no Baenão. Muitos torcedores marabaenses temem serem hostilizados naquele local, como tem sido comum no histórico recente dos torcedores azulinos com visitantes. Em termos de conforto e melhor condição do campo para a prática do bom futebol, também seria perfeito. Mas a diretoria do Remo sucumbiu à pressão de sua torcida.
Vai mal
O certo é que o adversário do Águia chega a esta final numa espiral de má condição, numa péssima fase. Demitiu o técnico na terça-feira, vem de quatro derrotas seguidas e os torcedores ainda receberam a equipe em Belém, na volta da rodada do Brasileirão, com protestos no Aeroporto.
Árbitro Fifa
Ontem saiu a confirmação de toda a equipe de arbitragem para a final do Campeonato Paraense 2023, nesta sexta-feira (26), e o árbitro Fifa Bruno Arleu de Araújo será o comandante da partida, auxiliado em campo por: Alessandro Álvaro Rocha (BA) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO), como assistentes 1 e 2.
Árbitro marabaense
Já o árbitro marabaense do quadro da CBF Djonaltan Costa Araújo viverá um momento histórico, pela primeira vez compondo a equipe da cabine do VAR, junto com Luis Diego Nascimento Lopes (CBF/PA) e Wagner Reway (FIFA/PB). Djonaltan comemorou muito o seu nome na escala, por marcar mais uma importante experiência na sua trajetória na elite da arbitragem brasileira.
Desembargo federal
Leão Aparecido Alves, o primeiro juiz federal lotado em Marabá, quando da instalação da Justiça Federal aqui em 1996, acaba de tomar posse como desembargador federal. O magistrado esteve aqui até 1999, quando foi removido para Goiânia (GO). Nesta quarta-feira (24) ele tomou posse como membro do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), junto com outros 13 colegas. A cerimônia aconteceu na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF) em Brasília.
Combustível
A mudança na forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vai aumentar o preço da gasolina a partir de 1º de junho, em vários estados, inclusive no Pará. A cobrança desse imposto sobre a gasolina será de R$ 1,222 por litro em todo o território nacional, o que pode gerar um aumento no preço desse combustível, avisa o economista Genardo Chaves de Oliveira. Cálculo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) aponta que preço do litro subirá R$ 0,16, em média, o que representa uma alta de 22%.
Combustível II
O cálculo do CBIE, divulgado pelo Poder 360, considera o repasse integral, na bomba, da nova alíquota da gasolina, conforme o valor definido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em 31 de março deste ano. Com base no valor do produto no último dia 16 de maio, 20 estados deverão ter aumento no preço do combustível nos postos.
Combustível III
Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), a parcela do ICMS na bomba variou de R$ 0,9 a R$ 1,3 por litro na 2ª quinzena de maio. No Pará, o valor do ICMS passará a ser de R$ 1,1 por litro de gasolina (19%) com tendência de alta de preço, conforme a Fecombustíveis.
Tributário
Em Brasília (DF), em agenda do Fórum Nacional de Governadores nesta quarta-feira (24), o governador Helder Barbalho defendeu que a Amazônia Legal adote um posicionamento único em relação à autonomia arrecadatória dos estados nas discussões sobre reforma tributária. “A reforma precisa ser equilibrada para que todos se enxerguem nesse processo. Não pode ser algo para ampliar diferenças regionais e econômicas. Precisamos convergir a partir daquilo que é de conciliação. Este é o exercício, e por isso o diálogo deve ser a principal ferramenta para garantir autonomia tributária arrecadatória dos estados”, argumentou o governador.