Comércio Eletrônico
As empresas do Pará venderam R$ 2,4 bilhões pelo e-commerce entre 2016 e 2022, segundo levantamento inédito do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Os dados constam de uma ferramenta que acaba de ser lançada pelo MDIC, o Dashboard do Comércio Eletrônico Nacional, que reúne informações sobre vendas online realizadas no Brasil com emissão de nota fiscal.
Comércio Eletrônico II
Leia mais:No caso do Pará, os dados revelam que 89% das vendas foram para dentro do próprio estado. Destas, os destaques aparelhos de celular, televisão, geladeiras e desktops. No mesmo período, os paraenses fizeram compras online de outros estados no valor de R$ 6,5 bilhões — com predominância de aparelhos de celular, desktops, televisores e livros e similares. O Dashboard é a primeira ferramenta pública a agregar números oficiais do comércio eletrônico no país. Até então, boa parte das informações vinha de bases privadas.
Crescimento
Os dados do Dashboard referem-se às movimentações realizadas entre 2016 e 2022. Neste intervalo de sete anos, o valor total bruto movimentado no país foi de R$ 628 bilhões. As vendas online tiveram crescimento exponencial com a pandemia de Covid 19 – e a plataforma mostra o tamanho deste salto no caso brasileiro: as vendas eletrônicas foram de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022. No panorama nacional, o líder absoluto de compras pela internet entre 2016 e 2022, em termos de movimentação financeira, foi o celular. No período, a venda de terminais portáteis de telefonia, incluindo smartphones, movimentou R$ 72,1 bilhões, ou 11,5% do total.
Outras vendas
Na sequência, aparecem televisores, com faturamento de R$ 28 bilhões (4,5%), e notebooks, tablets e similares, com R$ 21 bilhões em vendas. Depois vêm geladeiras ou freezers, R$ 17,8 bilhões (2,8%); livros, brochuras e impressos semelhantes, com R$ 16,8 bilhões (2,6%); e máquinas de lavar roupas, com R$ 10,8 bilhões (1,7%). A lista completa abrange milhares de produtos – de calçados a filtros d’água, de roupas a sapatos, de alimentos a móveis de madeira, além de cosméticos, medicamentos, bijuterias, acessórios gerais, eletroeletrônicos, pneus, automóveis e até barcos.
Lamaçal
O Águia de Marabá tem jogo neste sábado (13) pelo Campeonato Brasileiro da Série D e terá pela frente o pior gramado em que já jogou este ano no Estádio Canarinho, em Roraima. A situação do campo ontem durante a vistoria era de um piscinão, um lamaçal puro que nem se sabe como pode ser aceito numa competição da poderosa CBF. Lamentável! O adversário é a equipe do São Raimundo.
Paraense
Mais focado na grande final do Campeonato Paraense de Futebol 2023, que começa a ser disputada na quinta-feira (18) o técnico Mathaus Sodré não levou na viagem alguns dos principais atletas da equipe, para poupá-los: Betão, Bruno Limão, Castro, Alan Maia, Adauto e Luam Parede.
Sem TV
Ainda sobre o jogo do Águia de hoje, às 17 horas, pelo Brasileirão, não vai existir transmissão televisiva, portanto o torcedor marabaense só terá notícias da partida pelo velho e bom radinho.
Nos postes
Acaba de ser apresentado no Plenário da Câmara de Marabá um Projeto de Lei que obriga a concessionária de energia elétrica que atende Marabá a realizar a retirada e o alinhamento de fios e cabos inúteis dos postes espalhados pela cidade.
Banco
A semana não foi das melhores para o banco Bradesco, o segundo maior banco privado do Brasil. Isso porque, no dia 9, o banco teve uma perda histórica de R$ 30,69 bilhões em valor de mercado, quando suas ações derreteram mais de 17% na bolsa de valores. Após o desastre amargado pela instituição financeira, seus investidores trataram de se apressar para se desfazer do papel diante da surpresa negativa com o balanço do terceiro trimestre. Segundo informações, a inadimplência teve um avanço maior do que o esperado, o que derrubou o lucro líquido recorrente do banco para R$ 5,2 bilhões, representando uma queda de 22,8% na comparação anual.