Gabryella Ferreira Bogéa, a Gaby Bogéa, e sua mãe, Oinotna da Silva Ferreira, presas pela participação no assassinato brutal do comerciante de joias, Edilson Ribeiro, morto em abril de 2021, em Marabá, foram batizadas neste final de semana no Centro de Recuperação Feminino de Marabá.
Ao todo, cerca de 180 pessoas foram batizadas tanto no presídio feminino como no masculino. O “Projeto 100% Liberdade”, da Igreja Quadrangular, realiza evangelização de apenados.
Em uma foto, divulgadas nas redes sociais, Gaby e Oinotna aparecem dentro de uma piscina de plástico – que foi colocada no pátio do Centro de Recuperação – utilizada nos rituais de batismo.
Leia mais:Segundo a igreja evangélica, o requisito número um para o batismo é o arrependimento e propósito de largar seus pecados. Este arrependimento requer ação imediata para lutar contra seus pecados.
Vale relembrar que mãe e filha foram presas no dia 30 de setembro de 2021, na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e surpreenderam a equipe policial pela frieza demonstrada no momento em que foram localizadas.
Edilson Ribeiro foi morto com pelo menos 30 golpes de faca no pescoço e no tórax, além de ter sido estrangulado.
De acordo com a apuração do CORREIO, os seis acusados de participarem do assassinato do comerciante devem ir a júri popular ainda este ano.
De todos os seis, apenas Maria da Paz Ferreira, a “Da Paz”, que é mãe de Oinotna e avó de Gabryella, está respondendo em liberdade. Ela conseguiu a revogação da prisão preventiva em março de 2023.
Gaby Bogéa era influenciadora digital muito conhecida em Marabá e, na época da sua prisão, o assunto foi bastante repercutido na cidade. (Ana Mangas)