Correio de Carajás

Segredo da juventude é evitar situações de estresse, diz Havard

Estudo da Universidade de Harvard afirma que a idade biológica pode ser revertida quando evitamos situações estressantes

Foto: Freepik

“Rugas de preocupação” e “cabelos brancos de estresse” são expressões recorrentes para fazer alusão ao envelhecimento mais rápido devido ao cansaço. Para pessoas que temem a passagem acelerada do tempo, uma boa notícia é que um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Harvard e da Escola de Medicina da Universidade Duke, ambas nos Estados Unidos, afirma que diminuir o estresse pode nos tornar biologicamente mais jovens.

Enquanto a idade cronológica é medida em anos desde o nascimento, a biológica reflete como as células e tecidos estão envelhecendo e como o organismo preserva sua funcionalidade. Esta é variável, pois cada indivíduo envelhece de uma maneira.

Estudos anteriores mostram que a idade biológica, que tem seus maiores efeitos na aparência, pode ser influenciada por doenças, tratamentos medicamentosos, mudanças no estilo de vida e exposições ambientais, entre outros fatores. Ou seja, um indivíduo de 50 anos com doenças crônicas poderia, por exemplo, ter a aparência de uma pessoa mais velha.

Leia mais:

No novo levantamento, publicado na sexta-feira (21/4) na revista Cell Metabolism, os pesquisadores sugerem que a idade biológica de humanos e camundongos não é estática nem aumenta constantemente: ela seria fluida e sofreria mudanças reversíveis em períodos de tempo relativamente curtos, de dias a meses, de acordo com “relógios” que marcam o envelhecimento celular através de análise do DNA.

Os cientistas observaram que, enquanto os marcadores de envelhecimento aumentaram relativamente rápido em resposta ao estresse, eles também foram reduzidos à linha de base após a recuperação de um evento estressante.

“Um padrão claro que surgiu no nosso estudo é que a exposição ao estresse aumentou a idade biológica. Quando o estresse foi aliviado, esse envelhecimento pôde ser total ou parcialmente restaurado”, afirmam os autores do artigo.

(Fonte: Metrópoles)