Já está tudo pronto para que o Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) assuma em definitivo a gestão do Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, unidade que atende a público estimado em 1 milhão de paraenses. Isso acontecerá na virada de sexta-feira para sábado (15). Isso encerra a Era da Pró-Saúde no comando da unidade, o que ela fazia desde a inauguração, em novembro de 2006. Na época, o Governo do Pará criou o HRSP a partir da aquisição do então hospital particular Celina Gonçalves.
Referência em atendimento de média e alta complexidades para 22 municípios paraenses, o Hospital Regional tem 115 leitos, sendo 77 de Unidades de Internação e 38 de Unidades de Terapia Intensiva. São 700 servidores atuando ali dentro.
Possui perfil cirúrgico e habilitação em Traumato-ortopedia pelo Ministério da Saúde, oferecendo atendimento gratuito nas especialidades de Cardiologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial, Cirurgia Plástica Reparadora, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Clínica Médica, Fisioterapia, Infectologia, Medicina Intensiva adulto, pediátrica e neonatal, Nutrição, Obstetrícia de Alto Risco, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Neurocirurgia, Terapia Ocupacional, Traumato-ortopedia, Nefrologia e Anestesiologia.
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A ideia da mudança de entidade gestora já era um plano do governador Helder Barbalho desde o seu primeiro governo, mas só agora a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) conseguiu colocar em prática sem traumas aos atendimentos e rotina. Uma portaria no Diário Oficial do Estado (DOE) normatizou a mudança, criando a equipe de transição. Trinta servidores do quadro e outros enviados de Belém acompanham o processo.
O Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) foi criado em 2015, é uma entidade com sede em Belém e já administra a Poli Metropolitana, o Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), a Policlínica/Natea – Tucuruí e o Hospital Materno Infantil de Barcarena (HMIB).
Para gerir o Hospital Regional em Marabá ela vai receber do Estado do Pará, mensalmente, R$ 6.903.875,98, perfazendo R$ 82.846.511,76 por ano. É um pouco mais do que recebia até agora a Pró-Saúde, que era de R$ 6.276.250,89 mensal. Ainda não estão nesses cálculos os custos de operação da futura Ala Oncológica que deverá ser inaugurada ainda este ano.
A Pró-Saúde, por seu turno, que já chegou a ser a maior gestora de hospitais públicos do Estado do Pará, perde a sua última grande operação. (Da Redação)
Foto: Arquivo CORREIO