A Justiça do Pará concedeu habeas corpus a Lucas Magalhães, que estava preso acusado de envolvimento na morte da influencer paraense Yasmin Macêdo, em dezembro de 2021.
A decisão desta segunda-feira (27) estabelece que a custódia dele seja “‘substituída por medidas cautelares” e continua respondendo ao processo, mas em liberdade,
Ele foi preso em novembro do ano passado, quase 1 ano após a morte da jovem, e era o único detido. O g1 solicitou informações ao Sistema prisional sobre a soltura dele e aguarda retorno. A reportagem procurou e também aguarda retorno da defesa do réu, do Ministério Público e do advogado da família da vítima.
Leia mais:Lucas Magalhães é o dono da embarcação onde Yasmin Macêdo estava antes de morrer e foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio por dolo eventual, porte ilegal, disparos de arma de fogo e fraude processual.
Em janeiro, a Justiça decidiu que ele iria a júri popular em maio deste ano e a defesa dele informou que ia recorrer da decisão. Na época, o advogado dele alegava que não havia dolo eventual.
“Os elementos para dolo foram desmentidos durante o decorrer do processo. São inexistentes. Sem esse dolo não é possível submeter o Lucas ao tribunal do júri”, afirmou.
Em janeiro, o processo contra outras quatro pessoas suspeitas de envolvimento foi arquivado. Segundo a família, entre eles havia envolvidos em um ‘pacto de silêncio’ sobre morte da influencer.
Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo era estudante de medicina veterinária e tinha 21 anos quando desapareceu durante um passeio no barco de Lucas Magalhães, no dia 12 de dezembro de 2021. O corpo foi encontrado no dia seguinte. Os dois estavam com mais pessoas na lancha.
Durantes as investigações, a polícia chegou a trabalhar com 20 versões de como ocorreu a morte.
Após prestar depoimento à Polícia Civil, o dono da lancha relatou que conhecia a influencer há seis meses, por meio de eventos e lugares que frequentavam em comum, enquanto a mãe de Yasmin disse à polícia que eles tinham um relacionamento amoroso. Lucas Magalhães nega.
(Fonte:G1)