Correio de Carajás

PM acusado de matar jovem a tiro em Marabá é preso

O PM Hugo Sérgio foi finalmente preso, 136 dias depois do crime/Foto: Divulgação

Policiais civis lotados no Departamento de Homicídios de Marabá prenderam na manhã desta quinta-feira (23), o policial militar de iniciais H. S. S. A. O DH não repassa a identificação dos presos, mas nossa reportagem apurou que se trata do policial Hugo Sérgio, que estava sob liberdade provisória. Ele é acusado do assassinato do jovem Yan Gomes da Silva. O crime aconteceu na noite de 7 de novembro do ano passado, em Marabá.

O homicídio ocorreu mais precisamente na Avenida Boa Esperança, Bairro das Laranjeiras, Núcleo Cidade Nova. Pelo que foi apurado pelo Departamento de Homicídios, Yan estava nas proximidades de um bar, quando iniciou uma discussão entre ele e o policial militar. Em determinado momento da contenda, Hugo Sérgio sacou a arma de fogo e efetuou um único disparo na cabeça da vítima, que morreu ainda no local.

O caso foi noticiado por este CORREIO

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Além do mandado de prisão, cumprido na manhã desta quarta, a Delegacia de Homicídios, com apoio da 21ª Seccional Urbana e também da Corregedoria da Polícia Militar, cumpriu mandados de busca e apreensão em desfavor de Hugo Sérgio. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá. Nossa reportagem não teve acesso ao preso para ouvir a versão dele sobre a acusação.

CORPORAÇÃO

Procurado pelo Correio de Carajás para comentar sobre o ocorrido, o coronel PM Moura, comandante do 34º BPM, disse considerar que Hugo não estava foragido, mas em liberdade provisória, aguardando manifestação da Justiça sobre a data do julgamento ou de sua prisão preventiva, que ocorreu na data de hoje. Ele estaria, na realidade, em sua residência em Marabá, de licença médica para fazer um tratamento de saúde.

Narra o comandante, que sabendo do mandado de Justiça, através do contato feito por um delegado nesta quarta-feira (22), o militar foi convocado e compareceu à Corregedoria pela manhã. Ainda segundo o coronel, lá, na presença de um oficial do batalhão em que pertence, foi dada a voz de prisão ao acusado, em cumprimento do mandado judicial.

“É uma situação triste, um jovem militar que por uma infelicidade, durante uma noitada de diversão, acabou se excedendo e cometendo um crime bárbaro. Entretanto, em nenhum momento a PM fez vista grossa ou passou pano para o acontecido”, posicionou-se Moura.

[Texto atualizado às 17 horas] (Chagas Filho)